Homem que atirou água fervente na ex-companheira ganha liberdade provisória — veja os detalhes
Agressor que queimou ex com água fervente é solto em SP

O caso que deixou o interior paulista em alerta ganhou um capítulo polêmico nesta semana. Um homem de 32 anos — cujo nome não foi divulgado —, acusado de jogar água fervente na ex-companheira durante uma discussão, conseguiu liberdade provisória após decisão judicial. Detalhe absurdo? A vítima ainda está em tratamento médico.

Aconteceu num bairro tranquilo de São José do Rio Preto, onde vizinhos até hoje comentam o grito que ouviram naquela tarde. "Parecia um filme de terror", conta uma moradora que preferiu não se identificar. A mulher agredida, de 28 anos, sofreu queimaduras de segundo grau nos braços e no rosto.

O que diz a defesa?

Advogados do acusado — que tem passagem por ameaça — alegam "arrependimento imediato". Dizem que ele teria levado a vítima ao hospital pessoalmente. Só que o Ministério Público discorda: "Foi um ato de extrema crueldade, com requintes de tortura", disparou o promotor do caso.

Eis o pulo do gato: a liberdade veio porque, tecnicamente, ele não descumpriu medidas protetivas anteriores. A ex-companheira, aliás, tinha medo de denunciar. "Ela só foi à delegacia depois que a irmã insistiu", revela uma fonte próxima à investigação.

Números que assustam

Enquanto isso, os dados da Delegacia da Mulher local mostram um aumento de 17% em casos assim no último ano. E olha que estamos falando só dos registrados — quantos ficam no silêncio?

O juiz determinou uso de tornozeleira eletrônica e proibição de aproximação. Mas será que isso basta? Nas redes sociais, o debate esquenta: "Justiça brasileira protege agressores", escreveu uma internauta. Outros lembram que, sem condenação final, a presão preventiva tem limites.

Fato é que a vítima segue com acompanhamento psicológico. E o processo? Continua correndo em segredo de Justiça. Aguardemos os próximos capítulos — tomara que a vítima, dessa vez, saia vitoriosa.