
Não foi um dia qualquer no Guará. Naquele elevador apertado, o clima pesou de repente — e o que começou como uma simples discussão virou um pesadelo. Segundo testemunhas, o homem, que parecia tranquilo no início, explodiu de raiva do nada. "Vou te dar uma lição", gritou, com os olhos cheios de ódio.
A vítima, uma mulher que preferiu não se identificar (e quem a culpa?), contou que tudo começou por uma besteira. "Ele esbarrou em mim e eu pedi pra tomar cuidado. Daí pra frente foi só ladeira abaixo." Ladeira? Mais como um precipício. O sujeito, que devia ter uns 40 anos, ficou vermelho, começou a xingar e partiu pra cima.
O que as câmeras mostraram
As imagens do circuito interno — aquelas que todo condomínio tem mas ninguém acha que vai precisar — não deixam dúvidas. Dá pra ver o exato momento em que o cara perde a linha. Primeiro o dedo na cara, depois o empurrão. A mulher quase bate a cabeça no espelho do elevador. Sorte que alguém ouviu o barulho e correu pra ajudar.
"Isso aqui tá virando terra sem lei", reclama um morador do prédio, que pediu pra não ser identificado. Ele tem razão? Bom, os números da violência no DF não mentem — e casos como esse só pioram a estatística.
E agora, José?
A polícia já tem o registro do caso, mas o agressor sumiu feito fantasma. Será que vai responder por isso? Depende. Se for pego, pode encarar desde lesão corporal até ameaça — crimes que, sejamos francos, raramente dão em algo sério por aqui.
Enquanto isso, a vítima anda com medo. "Tô mudando minha rotina toda", desabafa. Quem pode julgar? Depois de uma situação dessas, até pegar elevador vira um desafio.
E você, leitor? Já passou por algo parecido? Num mundo onde as pessoas explodem por qualquer coisinha, talvez seja hora de repensar como a gente lida com os outros — principalmente em espaços apertados, onde o estresse parece ferver mais rápido.