
Era um dia comum em Brasília até que o inesperado aconteceu dentro de um elevador. Uma mulher, que prefere não se identificar, foi vítima de uma agressão que deixou marcas — tanto físicas quanto emocionais. O caso, registrado como lesão corporal, está longe de ser esquecido.
Segundo relatos, tudo aconteceu rápido demais. "Foi como se o chão sumisse", desabafou a vítima em depoimento. O agressor, um homem conhecido no prédio, teria partido para a violência sem motivo aparente. E olha que isso não foi num beco escuro — foi num elevador, com câmeras e tudo!
Polícia descarta feminicídio, mas...
Apesar da brutalidade, a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) enquadrou o caso como lesão corporal. "Não há indícios de que o crime tenha motivação de gênero", afirmou um dos investigadores. Mas será mesmo?
Moradores do local não engoliram a versão. "Todo mundo aqui sabe como ele tratava as mulheres", comentou uma vizinha, preferindo o anonimato. O clima no condomínio? Tensão pura.
O que diz a lei
Para especialistas em direito penal, a classificação inicial pode mudar conforme novas provas surgirem. "Lesão corporal é o enquadramento padrão quando não há elementos claros de feminicídio", explica a advogada Carla Mendes. Mas ela ressalta: "Isso não significa que a investigação está encerrada".
Enquanto isso, a vítima recorre a acompanhamento psicológico. "Ela está destruída", revela uma amiga próxima. O elevador, antes um espaço banal, virou um lembrete constante do trauma.
O caso reacendeu debates sobre violência contra mulheres na capital federal. Nas redes sociais, a hashtag #ElevadorDaVergonha ganhou força. Será que a sociedade está mesmo evoluindo nessa pauta? Difícil dizer, mas uma coisa é certa: histórias como essa mostram que o caminho ainda é longo.