Adolescente é acusado de tentativa de homicídio contra mãe e avó em Cariacica — detalhes chocantes
Adolescente tenta matar mãe e avó a facadas no ES

Numa madrugada que começou como qualquer outra no bairro Itacibá, em Cariacica, o inesperado aconteceu — e deixou marcas que vão muito além dos cortes. Um garoto de 17 anos, que deveria estar preocupado com videogames ou estudos, virou suspeito de um crime que até os vizinhos mais antigos dizem nunca ter visto por ali.

Por volta das 3h da manhã, segundo relatos, o silêncio foi quebrado por gritos. Aos berros, a avó do adolescente — uma senhora de 72 anos que todos descrevem como "aquela vó que faz bolo pra rua inteira" — conseguiu escapar pela janela. Com um ferimento no braço e o coração aos pulos, foi ela quem acionou a polícia.

O que a polícia descobriu

Quando os PMs chegaram, a cena era digna de filme de terror: a mãe do jovem, de 38 anos, estava caída no chão da cozinha com múltiplos cortes. "Parecia que ela tinha brigado com um mixer de aço", contou um vizinho que pediu pra não ter o nome divulgado — afinal, nessas horas, todo mundo vira especialista em dar palpite.

  • A vítima mais grave foi levada ao Hospital Jayme Santos Neves
  • A avó recusou atendimento — "só quero saber da minha filha", teria dito
  • O adolescente foi encontrado três quarteirões adiante, "andando como se nada tivesse acontecido"

E aqui vem o detalhe mais absurdo: segundo boletim de ocorrência, o garoto não apresentava sinais de embriaguez ou drogas. O que diabos passa na cabeça de um moleque pra ele fazer uma coisa dessas? A pergunta ficou rodando na delegacia o dia inteiro.

As versões que ninguém entende

Parentes contaram à polícia que o jovem "andava estranho" nos últimos tempos. Um tio chegou a dizer que ele "ficava horas trancado no quarto ouvindo umas músicas esquisitas". Mas convenhamos — isso descreve metade dos adolescentes do planeta, não?

O delegado responsável pelo caso fez questão de frisar: "Não vamos especular motivos antes da oitiva técnica". Traduzindo pro português claro: tão segurando a língua até o garoto falar com psicólogos. Sábio, diga-se de passagem.

Enquanto isso, no hospital, as duas mulheres se recuperam — fisicamente, pelo menos. O trauma psicológico? Esse vai demorar bem mais pra sarar. E na vizinhança, o clima é de "como a gente não viu isso coming?". Como se crimes assim dessem aviso prévio...