
Um daqueles casos que faz a gente questionar até onde vai a degradação das relações familiares aconteceu neste sábado (6), em Praia Grande, litoral de São Paulo. E o mais assustador? Tudo diante dos olhos atônitos de uma criança de apenas oito anos.
Por volta das 22h30, uma discussão aparentemente comum degenerou numa cena de horror. O adolescente, de 16 anos – que deveria estar preocupado com estudos e amigos –, pegou uma faca e desferiu múltiplas golpes contra a própria mãe. Sim, você leu certo: a pessoa que lhe deu a vida.
A pequena testemunha, sua irmã mais nova, presenciou tudo. Imagina o trauma? Uma criança dessa idade ter que ver seu irmão transformado num agressor e sua mãe sangrando… É de cortar o coração.
O socorro imediato e a prisão
A Polícia Militar chegou rápido, graças a deus. Encontraram a mulher com perfurações profundas – uma luta pela vida que acontecia ali, naquele apartamento que deveria ser um santuário. Ela foi levada às pressas para o Hospital Irmã Dulce, consciente, mas em estado gravíssimo.
O adolescente? Não tentou fugir. Foi apreendido no local mesmo, aquele silêncio pesado que só quem já viu cena de crime conhece. Agora, responde por tentativa de feminicídio – porque, convenhamos, esfaquear a própria mãe é isso, né?
E agora, o que vai ser dele?
O destino do jovem agressor segue aquele roteiro tristemente conhecido: foi encaminhado para a Delegacia de Polícia da Mulher (DDM) de Praia Grande. Lá, a Justiça vai decidir que medidas tomar – internação? Liberdade assistida? –, enquanto especialistas tentam entender o que leva um filho a cometer algo tão brutal.
O caso, como era de se esperar, corre em segredo de Justiça. A identidade do adolescente é preservada, afinal, ele ainda é menor. Mas e a mãe? E a irmã? Que segredo de Justiça protege o psicológico delas?
Uma vizinha, que preferiu não se identificar, comentou com a gente: "A gente nunca imagina que vai acontecer aqui do lado… Eles pareciam uma família normal". Pois é. Às vezes, a normalidade é só uma fachada.