Mãe tira celular da filha e é ameaçada com faca em Alagoas — confira os detalhes chocantes
Adolescente ameaça mãe com faca por celular em AL

Imagine a cena: uma tarde comum, rotina de casa, até que um simples objeto vira o estopim de um drama digno de filme. Foi assim em Maceió, onde uma discussão banal por um celular escalou para algo que ninguém esperava.

Aconteceu num bairro residencial da capital alagoana. A mãe — vamos chamá-la de Ana pra preservar a identidade — resolveu confiscar o aparelho da filha de 15 anos depois de notar excessos no uso. "Já tava virando vício, sabe?", contou uma vizinha que preferiu não se identificar. "A menina não largava o telefone nem pra comer."

Quando a discussão esquentou

O que começou com resmungos virou gritaria. A adolescente, que segundo relatos já tinha histórico de impulsividade, não aceitou a decisão materna. "Foi como se tivessem cortado o ar dela", descreveu a mesma vizinha. E então... o inacreditável.

Em um acesso de fúria, a jovem pegou uma faca de cozinha — daquelas de cortar legumes, nada muito grande, mas o suficiente pra assustar qualquer um. "Ou você me devolve ou eu te ferro!", teria dito, segundo o boletim de ocorrência.

O desfecho que poderia ter sido trágico

Ana, pra sorte de todas, manteve a calma de forma impressionante. "Ela começou a falar baixo, devagar, como se estivesse acalmando um animal assustado", relatou o policial que atendeu a ocorrência. Enquanto isso, outra filha mais velha ligou pra polícia às escondidas.

Quando os PMs chegaram, a garota já estava chorando — aquela raiva toda tinha virado arrependimento. "É o problema desses jovens de hoje", comentou um dos soldados, pedindo pra não ser identificado. "Não sabem lidar com frustração, aí qualquer não vira o fim do mundo."

A adolescente foi levada pra delegacia, mas como é menor, o caso foi encaminhado pro Conselho Tutelar. A mãe, mesmo assustada, não quis medidas mais duras. "Família é família", teria dito aos policiais, segundo os relatos.

Psicólogos ouvidos pelo G1 alertam: casos assim são cada vez mais comuns. "O celular virou uma extensão do corpo pra essa geração", explica a Dra. Luana Mendes. "Quando tiram, eles sentem como se estivessem mutilando parte de quem são."