
Parece coisa de roteiro de cinema, mas aconteceu de verdade aqui mesmo no Rio de Janeiro. Na última terça-feira, a Polícia Civil de Paraíba do Sul prendeu um homem de 32 anos – que já tinha passagem pela lei – em uma situação no mínimo peculiar. O indivíduo, que responde por violência doméstica, foi encontrado… adivinhem onde? Debaixo de uma cama!
Segundo as informações que consegui apurar, tudo começou com uma ligação anônima. Alguém da comunidade – cansado de ver impunidade – resolveu fazer a diferença. E olha, fez mesmo. Os policiais seguiram a denúncia direto para uma residência no bairro Cabral, e quando chegaram lá, o suspeito simplesmente havia desaparecido.
Mas é aquela velha história: onde será que ele se meteu? Os agentes, experientes como são, não se deixaram enganar pela aparente ausência. Revistaram a casa com cuidado minucioso – e eis que, no quarto, notaram algo estranho em uma das camas. A cama parecia… mais cheia do que deveria. Ao levantarem o colchão, lá estava ele, todo encolhidinho, tentando se fazer de invisível.
Uma Tentativa Fútil de Fuga
Confesso que me deu até uma certa impressão imaginar a cena. O cara, provavelmente desesperado, achando que aquele esconderijo seria suficiente. Que engano colossal! Os policiais, é claro, não titubearam. Retiraram o homem de seu refúgio improvisado e efetuaram a prisão em flagrante.
O mais importante de tudo isso? O mandado de prisão preventiva já estava lá, assinado pela Justiça, desde o dia 2 de setembro. Ele era procurado por descumprir medidas protetivas – aquelas ordens judiciais que deveriam proteger a vítima – em um caso que envolvia ameaças e agressões. Um verdadeiro perigo circulando livremente.
Agora ele responde à lei. Foi levado para a cadeia pública de Três Rios, e a situação judicial dele será definida nas próximas horas. Enquanto isso, a vítima – esperamos – pode respirar um pouco mais aliviada.
Casos como esse mostram duas coisas: primeiro, que a violência doméstica é um problema gravíssimo que precisa ser combatido sem tréguas. E segundo, que a colaboração da população é fundamental. Às vezes, uma simples ligação pode fazer toda a diferença entre a impunidade e a justiça sendo feita.