Justiça condena homem a 28 anos por feminicídio em Brejo da Madre de Deus: caso choca região
28 anos de prisão por feminicídio em Brejo da Madre de Deus

O silêncio pesado do tribunal só foi quebrado pelo som seco do martelo do juiz. Vinte e oito anos. Essa foi a sentença — dura, mas justa — imposta ao homem que tirou a vida da própria companheira em Brejo da Madre de Deus, no Agreste pernambucano. O crime, que completa dois anos agora em 2025, deixou marcas profundas na pequena cidade.

Diferente de outros casos que acabam em arquivos empoeirados, esse aqui teve um desfecho que, digamos, fez jus à barbaridade cometida. O júri popular — formado por sete pessoas comuns — não titubeou: culpado por feminicídio qualificado. E olha que a defesa tentou de tudo, desde argumentos frágeis até apelos emocionais.

Os detalhes que arrepiaram até os mais experientes

Segundo as provas apresentadas pelo Ministério Público, o crime foi cometido após uma discussão banal que escalou para o inaceitável. A vítima, cujo nome preservamos por respeito à família, teria sido agredida com violência inaudita antes de morrer. Os peritos encontraram marcas de tentativas de defesa no corpo dela — um detalhe que, convenhamos, deixa qualquer um com um nó na garganta.

O que mais chocou:

  • O acusado tentou forjar um suicídio (sim, você leu certo)
  • Vizinhos relataram histórias de agressões anteriores não denunciadas
  • As mensagens trocadas entre o casal mostravam um relacionamento tóxico

Repercussão e números que assustam

Enquanto isso, os dados do estado continuam alarmantes: Pernambuco registrou 67 feminicídios só no primeiro semestre deste ano. E pasme — quase metade dos casos aconteceu em relacionamentos estáveis, exatamente como esse. Faz pensar, não?

O promotor do caso, em entrevista após o veredito, foi categórico: "Sentenças como essa mandam um recado claro à sociedade. A violência contra a mulher não será tolerada." Palavras duras, mas necessárias.

Já a família da vítima — que acompanhou todo o julgamento com fotos discretas no colo — preferiu não comentar. Quem poderia culpá-los? Algumas dores simplesmente não cabem em palavras.