
Não é todo dia que um caso desses choca a cidade de Palmas, mas quando acontece, a gente se pergunta: até onde vai a ousadia de alguns? Na tarde desta segunda-feira (11), um vigia — sim, justo quem deveria garantir a segurança — foi preso após tentar abraçar e beijar uma mulher contra a vontade dela. O local? Uma casa de apoio que acolhe familiares de pacientes. Ironia do destino ou falta de caráter?
Segundo relatos, o suspeito, cujo nome a polícia ainda não divulgou (e convenhamos, nem merece destaque), aproveitou um momento de vulnerabilidade da vítima. Ele se aproximou, tentou forçar um contato físico, mas a mulher — que demonstrou uma coragem digna de aplausos — não ficou parada. Gritou, se debateu e chamou a atenção de outras pessoas no local.
O que aconteceu depois?
Quando a PM chegou, o sujeito ainda estava por lá, provavelmente achando que sairia impune. Engano dele. Foi detido na hora por importunação sexual — crime que, diga-se de passagem, virou lei em 2018 e não é brincadeira. Agora, ele responde pelo ato e pode pegar até cinco anos de cadeia.
- Local: Casa de apoio no setor Santa Bárbara, em Palmas
- Vítima: Mulher que visitava um familiar internado
- Reação: Ela resistiu e pediu ajuda imediatamente
E aqui vai um detalhe que faz a gente torcer o nariz: o tal vigia trabalhava no local fazia meses. Quer dizer, convivia com pessoas em situação frágil, que estão ali por motivos já difíceis. E o que ele faz? Aproveita para cometer um crime desses. Tem coisa que não tem explicação.
E agora, José?
A delegacia está checando se há outras queixas contra o homem — porque, convenhamos, dificilmente isso foi um "lapso" isolado. Enquanto isso, a casa de apoio se pronunciou, diz que repudia o ocorrido e vai reforçar os protocolos de segurança. Sabe aquela história de "um estraga para todos"? Pois é.
Moradores da região comentaram com a reportagem que o local sempre foi tranquilo, mas agora está com a fama manchada. "A gente vem aqui pra cuidar da família e ainda tem que lidar com isso?", desabafou uma senhora que preferiu não se identificar. E ela tem toda a razão.