
Um vídeo que circula nas redes sociais está causando indignação geral. As imagens, gravadas por câmeras de segurança, mostram algo que vai muito além de um simples despertar rude - parece mais uma cena de pesadelo.
Duas funcionárias de um hotelzinho infantil, localizado na região norte-noroeste do Espírito Santo, aparecem utilizando métodos absolutamente inaceitáveis para acordar as crianças que dormiam. Gritos agressivos? Sim. Mas o pior estava por vir: jatos de água diretos nos pequenos, enquanto eles ainda tentavam entender o que estava acontecendo.
É de cortar o coração, sinceramente. Ver criancinhas sendo tratadas dessa maneira, por quem deveria garantir seu bem-estar... não tem explicação.
O que as imagens mostram?
As cenas foram capturadas no último dia 4 de setembro, mas só agora vieram à tona. Dá para ver claramente uma das mulheres segurando uma garrafa plástica - que vira instrumento de humilhação - e esguichando água no rosto de crianças indefesas. A outra, aos gritos, completa o cenário de terror.
Não foi um incidente isolado, não. O vídeo compila vários momentos cruéis, revelando uma prática que, aparentemente, fazia parte da rotina do estabelecimento.
A reação das autoridades
Assim que o caso veio à tona, a Polícia Civil do Espírito Santo agiu rápido. Já está rolando um inquérito para apurar todos os detalhes desses supostos maus-tratos. E olha, as consequências podem ser sérias - estamos falando de crime, e crime grave.
O delegado responsável pelo caso foi direto: "Trata-se de conduta absolutamente reprovável, que fere direitos fundamentais das crianças". Disse ainda que todas as medidas estão sendo tomadas para identificar as envolvidas e responsabilizá-las legalmente.
Enquanto isso, os pais das crianças - imagina o desespero deles - devem ser ouvidos ainda esta semana. Muitos só tomaram conhecimento da situação através das imagens vazadas.
E o hotelzinho? O que diz?
Procurada, a direção do estabelecimento se pronunciou através de uma nota breve. Informou que as funcionárias flagradas no vídeo foram afastadas imediatamente e que está prestando "total cooperação à investigação".
Prometeu também uma revisão completa dos protocolos e treinamentos. Mas convenhamos: depois de uma cena dessas, a confiança dos pais deve estar absolutamente abalada.
O Conselho Tutelar local já foi acionado e deve acompanhar de perto o desdobramento do caso. A prioridade, obviamente, é garantir a segurança e o bem-estar psicológico das crianças envolvidas.
Esse tipo de situação serve como um alerta brutal para todos nós. A supervisão de onde deixamos nossos filhos precisa ser redobrada. E a sociedade não pode, jamais, se calar diante de tamanho absurdo.