
Imagine a cena: uma menina de 13 anos, uniforme escolar, mochila nas costas, seguindo seu caminho rotineiro para a escola. O que ela não sabia é que seu próprio tio — sim, alguém da família — transformara esse trajeto cotidiano num pesadelo assustador.
Pois é, meus amigos. O caso aconteceu em Ponta Grossa, no Paraná, e é daqueles que dão arrepios na espinha. O sujeito, um homem de 37 anos que deveria ser protetor, estava na verdade assediando a própria sobrinha com intenções sexuais claras.
A descoberta veio das câmeras
A verdade veio à tona através das câmeras de segurança instaladas na região. As imagens não deixavam dúvidas: o tio seguia a adolescente de carro, parava próximo a ela e iniciava conversas completamente inadequadas. Persistente? Era mais que isso — era obcecado.
E olha que o negócio não era de hoje. A polícia descobriu que essa perseguição já vinha ocorrendo há algum tempo, mas a garota, com medo ou talvez sem entender completamente a gravidade, não havia contado a ninguém.
A intervenção policial
Na última segunda-feira, a situação chegou ao limite. Vizinhos, desconfiados do comportamento estranho do homem, acionaram a polícia. Quando os agentes chegaram, encontraram o cidadão ainda perseguindo a menina — preso em flagrante, literalmente com a mão na massa.
O delegado responsável pelo caso foi direto: "Situação gravíssima, um familiar que deveria zelar pela segurança da menor age de forma completamente oposta".
O que me deixa mais revoltado nesses casos? A quebra de confiança. A família deveria ser porto seguro, não fonte de perigo.
E agora, o que acontece?
O indivíduo foi levado para a cadeia — e não, não vai sair tão cedo. Ele responde por importunação sexual e perseguição, crimes que podem render uma boa temporada atrás das grades.
A adolescente, thank God, está recebendo acompanhamento psicológico. Imagina o trauma de descobrir que alguém tão próximo tinha intenções tão ruins?
E aí, o que a gente aprende com isso? Que precisamos estar atentos aos sinais, conversar com nossas crianças e, principalmente, acreditar quando elas falam que algo está errado.
No fim das contas, o caso de Ponta Grossa serve como alerta: o perigo às vezes está mais perto do que imaginamos. E é nosso dever proteger os mais vulneráveis — mesmo que o agressor use o mesmo sobrenome.