Aqui em Borba, uma cidade que normalmente vive no ritmo lento do Amazonas, a notícia veio como um soco no estômago. Aquele tipo de coisa que faz você parar o que está fazendo e questionar tudo. Na terça-feira (2), a Polícia Civil prendeu um homem – cujo nome a gente ainda não pode soltar – por um crime tão hediondo que é difícil até de digerir.
Ele é acusado de estuprar a própria enteada. Uma menina. Uma criança de apenas sete anos, que além da tenra idade, convive com paralisia cerebral. A deficiência, que já impõe tantos desafios, a tornou ainda mais vulnerável à monstruosidade do padrasto.
A investigação começou de forma urgente no último domingo (31), depois que um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA). Imagina a cena: os investigadores chegando, colhendo o depoimento da vítima, coletando todas as provas... é de cortar o coração.
E olha, a polícia foi categórica. Eles disseram que conseguiram reunir "provas suficientes" que incriminam o suspeito. Não foi um talvez, não foi uma suspeita vaga. A conclusão foi clara e direta: ele cometeu o crime. Ponto.
O que acontece agora?
O cara já tá atrás das grades, preso preventivamente. A Justiça determinou a prisão, e ele vai responder pelo processo na comarca de Borba. Enquanto isso, a menina – o que mais importa nessa história toda – está sob os cuidados e a proteção do Estado. Tomara que ela receba todo o apoio, todo o cuidado psicológico e físico que precisa para, quem sabe um dia, conseguir superar um trauma desses.
É um daqueles casos que a gente lê e espera nunca mais se repetir. Mas aconteceu. Bem aqui do nosso lado.
