
Imagina só a cena: uma criança pequena, de apenas três anos, caminhando sozinha pela margem de uma rodovia movimentada. Foi exatamente isso que testemunhas avistaram na manhã desta quinta-feira (5), na PR-538, em Cambé, no norte do estado. O coração deve ter ficado na boca de quem viu.
Quem não ficaria com os nervos à flor da pele? Felizmente, o alerta foi dado rapidamente para a Polícia Militar. Num lance de sorte e atenção — daqueles que a gente só agradece —, uma guarnição do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária já estava nas redondezas, justamente em outro atendimento. Eles não perderam um segundo sequer.
E lá foram os PMs. Encontraram a menina, assustada, mas ilesa. Três aninhos, gente. Nessa idade, a gente mal sabe amarrar o próprio tênis, quanto mais entender o perigo de uma estrada. Os policiais, com toda a calma do mundo — e um baita instinto paternal —, acalmaram a pequena e a levaram em segurança para a viatura. Um suspiro de alívio, mas a missão ainda não estava completa.
O Que Terá Acontecido?
A pergunta que não queria calar: de onde ela veio? Como uma criança tão novinha foi parar ali? Aí entrou a velha e boa investigação de base. Os PMs começaram a bater de porta em porta nas residências próximas. Foi numa dessas que a avó da criança, que já estava em polvorosa, procurando a neta pela casa e pelo quintal, se deparou com a cena mais linda: os policiais com a menina no colo.
O desfecho? Daqueles que enchem os olhos de lágrima. A avó, é claro, caiu no choro. Um misto de desespero que acabou e felicidade sem tamanho. A família explicou que a criança tinha saído de casa sem que ninguém visse. Esses pequenos são rápidos como um raio, não é mesmo? Um descuido de um minuto é o suficiente.
"A gente só tem a agradecer a Deus e a esses anjos de farda", deve ter dito a família. A PM, é claro, deu aquele conselho de ouro que todo mundo precisa ouvir: atenção redobrada com os baixinhos. A curiosidade deles não tem limites, e os perigos, infelizmente, estão por toda a parte.
Mais uma história que poderia ter terminado em tragédia, mas que, graças à pronta ação de uns e à solidariedade de outros, virou notícia boa. O norte do Paraná dormiu um pouco mais tranquilo hoje.