
Numa manhã que começou como qualquer outra nas pacatas cidades de Tarabaí e Pirapozinho, o silêncio foi quebrado pelo barulho de viaturas e agentes em ação. A Polícia Civil, com aquela eficiência que a gente só vê em filme — mas que desta vez era real —, cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de um pastor evangélico. O alvo? Investigar suspeitas graves de estupro contra duas crianças.
Segundo fontes próximas ao caso, que preferiram não se identificar (afinal, ninguém quer virar alvo em cidade pequena), as denúncias partiram de familiares das vítimas. Demorou, mas a Justiça finalmente deu o aval para a operação. E olha que não foi pouco o que encontraram: celulares, computadores e até anotações que, segundo os investigadores, podem ser a peça que faltava no quebra-cabeça desse caso horrível.
O que se sabe até agora
O religioso, cujo nome ainda não foi divulgado — porque a lei permite, e convenhamos, é melhor assim —, teria cometido os crimes contra crianças da própria congregação. Sim, você leu certo. O lobo vestido de cordeiro, como diz o ditado. As vítimas, duas crianças com menos de 12 anos, já estão recebendo acompanhamento especializado. Graças a Deus por isso, né?
Os agentes trabalharam com discrição, mas não dá pra esconder o rebuliço que isso causou. Em cidade onde todo mundo se conhece, um caso desses é como jogar uma bomba no meio da feira livre. A pergunta que fica: como ninguém percebeu antes? Ou pior — será que alguém sabia e fechou os olhos?
Reação da comunidade
Nas redes sociais, o assunto dominou os grupos locais. Tem desde gente chocada — a maioria, felizmente — até aqueles que, pasmem, ainda tentam defender o acusado. "Pastor bom, ajudou muita gente", dizia um comentário que, pra minha surpresa, recebeu vários likes. É de cair o queixo, mas infelizmente não é novidade nesse tipo de situação.
Enquanto isso, na porta da igreja do acusado, o movimento era diferente do habitual. Nada daquela movimentação de domingo. Só um silêncio pesado, quebrado ocasionalmente pelo barulho de carros passando. Alguns fiéis mais corajosos foram até lá, mas logo saíram cabisbaixos. Difícil saber no que estavam pensando — descrença? Vergonha? Raiva?
Agora é esperar. O pastor vai responder pelos crimes em liberdade (sim, você não leu errado) porque, segundo o delegado responsável, não havia risco de ele fugir ou atrapalhar as investigações. Polêmico, não? Mas a Justiça sabe o que faz... ou pelo menos deveria saber.