Pai suspeito de assassinar jovem em MT usou filho de 12 anos como vigia de cativeiro, revela polícia
Pai usou filho de 12 anos como vigia de cativeiro, diz polícia

Imagine só a cena: uma criança de apenas doze anos, que deveria estar brincando ou estudando, transformada em instrumento de um crime brutal. É exatamente isso que a polícia de Mato Grosso está investigando – um pai que, supostamente, não hesitou em colocar seu próprio filho no centro de uma trama macabra.

O caso, que mais parece roteiro de filme policial, começou com o desaparecimento de um jovem. Dias depois, o corpo foi encontrado num rio da região, com marcas de violência. Mas a reviravolta veio com as investigações.

O Vigia Mirim Forçado

De acordo com os delegados, o principal suspeito – já conhecido das autoridades – teria armado uma emboscada para a vítima. O plano, calculista e frio, incluía um detalhe que chocou até os investigadores mais experientes: ele colocou o filho de 12 anos para vigiar o local onde o jovem estava preso.

O menino, claro, não tinha escolha. Que peso deve ser esse na consciência de uma criança? Fico pensando no trauma, na confusão mental que isso deve causar. O próprio delegado responsável pelo caso disse, em entrevista, que nunca tinha visto nada parecido.

Os Detalhes que Assustam

As investigações mostram que o suspeito e a vítima tinham uma relação conturbada – brigas anteriores, ameaças, aquele clima pesado que muitas vezes precede uma tragédia. A polícia acredita que o crime foi premeditado, uma vingança que saiu horrivelmente do controle.

O corpo do jovem foi encontrado no Rio dos Couros, em Primavera do Leste. Testemunhas deram pistas cruciais, e o quebra-cabeça começou a se formar. O suspeito foi preso em flagrante, mas a história do filho vigia só veio à tona depois, durante os interrogatórios.

É de cortar o coração, não é? A gente sempre espera que os pais protejam seus filhos, não que os usem como peças num jogo mortal.

E Agora, o Que Vai Ser Dele?

O maior questionamento agora – além da óbvia busca por justiça – é o que será dessa criança. O Conselho Tutelar já foi acionado, e o menino está sob os cuidados de familiares. Mas como se recupera de uma experiência dessas? Terá que conviver com a memória e, pior, com a culpa que não é dela.

O caso segue sob investigação, e novas informações devem surgir. O suspeito nega as acusações, mas as evidências são contundentes. Enquanto isso, uma comunidade inteira tenta entender como algo assim pode acontecer.

Às vezes, a realidade supera qualquer ficção. E nem sempre de uma maneira boa.