
Não é todo dia que a rotina de um consultório odontológico vira notícia por um motivo tão perturbador. Na Paraíba, um paciente — que deveria estar preocupado apenas com a saúde bucal — cruzou todos os limites ao ser flagrado por câmeras cometendo um ato de importunação sexual contra a dentista que o atendia.
As imagens, que circulam nas redes sociais, são claras como água de coco no sertão: o homem, aproveitando-se da posição vulnerável da profissional, pratica o assédio de forma descarada. A cena, digna de um filme de suspense mal-roteirizado, deixou muita gente com os cabelos em pé — e não foi por causa de canal.
O que as câmeras registraram?
Segundo relatos, a profissional — que merece todo o respeito do mundo — estava concentrada no procedimento quando o paciente resolveu "fazer hora extra" no consultório de um jeito totalmente inapropriado. As câmeras, aquelas testemunhas silenciosas que nunca mentem, capturaram cada movimento.
- O homem tocou a dentista sem consentimento
- A profissional interrompeu imediatamente o atendimento
- O caso foi registrado em ocorrência policial
Parece até piada de mau gosto, mas infelizmente é a pura realidade. E o pior? Esse tipo de situação acontece mais do que a gente imagina — muitas vezes sem câmeras para provar.
"Isso não é erro de julgamento, é crime"
Um delegado que preferiu não se identificar foi categórico: "Tem gente que ainda acha que isso é 'exagero' ou 'falta de malícia'. Mas importunação sexual é crime desde 2018, com pena de 1 a 5 anos de prisão". E olha que a lei não brinca em serviço — especialmente quando há provas tão concretas.
A dentista, é claro, ficou arrasada. Quem não ficaria? Você está lá, fazendo seu trabalho com dedicação, e de repente vira vítima de um ato nojento desses. A profissional já está sendo acompanhada psicologicamente — porque trauma desse nível não se cura com um simples bochecho.
E agora, José?
O caso está nas mãos da Justiça, e o tal paciente vai ter que explicar seus atos para as autoridades. Enquanto isso, o conselho regional de odontologia emitiu uma nota repudiando o ocorrido e orientando os profissionais sobre medidas de segurança.
Algumas clínicas já estão revendo seus protocolos — porque se tem uma coisa que ninguém merece é passar por isso no ambiente de trabalho. Entre as medidas discutidas:
- Instalação de câmeras em ângulos estratégicos
- Presença de um auxiliar durante procedimentos
- Treinamento para situações de risco
No fim das contas, o que fica é aquele gosto amargo na boca — e não é de anestesia. Até quando as mulheres vão precisar trabalhar com medo? Quando é que a sociedade vai entender que consultório médico não é território livre para assédio?