
Os olhos não acreditam no que veem. Um daqueles casos que chega a doer na alma de qualquer ser humano com mínimo de sensibilidade. Em Tangará da Serra, Mato Grosso, a polícia prendeu em flagrante uma mulher de 60 anos — pasmem — por sujeitar uma criança a tratamentos degradantes, transformando-a literalmente num animal de estimação.
Os vídeos, que viralizaram e deixaram a internet em estado de choque, mostram a menina, de identidade preservada, se arrastando no chão, presa por uma coleira… sim, uma coleira canina. A mulher, que deveria ser figura de proteção (apresentada como avó da vítima), segurava a trela e ainda a obrigava a latir. Um espetáculo de crueldade.
Como tudo começou?
Não, isso não foi um 'jogo' ou 'brincadeira de mau gosto'. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Tangará da Serra foi acionada após as imagens caírem nas mãos erradas — ou certas, graças a Deus. A denúncia anônima foi o estopim. A polícia agiu rápido, apreendeu o celular da suspeita e encontrou… bem, a prova material de que o ser humano pode afundar num poço sem fundo.
Os investigadores não revelaram detalhes sobre a motivação — se era vingança, distúrbio psicológico ou pura maldade mesmo. Mas uma coisa é certa: a criança foi resgatada. Está sob os cuidados do Conselho Tutelar, longe daquela realidade distorcida.
A revolta nas redes e a resposta da Justiça
As redes sociais explodiram. Não é pra menos. O caso escancara uma violência silenciosa, que muitas vezes acontece entre quatro paredes, longe dos olhos da sociedade. A hashtag #JustiçaParaACriança chegou a trendar no X (antigo Twitter). Gente de todo o Brasil manifestou repúdio.
A mulher foi detida por maus-tratos e agora responde perante a lei. A pena? Pode chegar a um ano de detenção… algo que muitos acham pouco perto do estrago emocional causado. O caso segue sob investigação — e sob os holofotes de uma nação que pede por justiça.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: quantas outras crianças vivem situações absurdas como essa, escondidas atrás de portas fechadas?