
O mundo digital esconde armadilhas terríveis — e uma delas acaba de ser exposta com uma denúncia que vai deixar muita gente de cabelo em pé. O Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu mover uma ação criminal contra o influenciador Hytalo Santos, acusando-o de exploração sexual de adolescentes. Não é brincadeira.
Segundo as investigações, que foram conduzidas com bastante discrição pela 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Terceira, o digital influencer usava seu alcance nas redes sociais para se aproximar de jovens entre 12 e 16 anos. Uma tática clássica, mas ainda assim assustadoramente eficaz.
Como o esquema funcionava?
Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade. Hytalo, que já teve seu conteúdo visualizado milhões de vezes, supostamente recrutava as vítimas através de promessas. Dinheiro, presentes, viagens… tudo para ganhar a confiança dos adolescentes e, depois, coagir a participação em cenas de conteúdo sexual.
Não foi algo rápido. As investigações mostram que a prática ocorria desde 2022 — um período longo, que deixou rastros e permitiu que as autoridades juntassem provas robustas. A polícia apreendeu celulares, e os materiais encontrados são considerados chocantes até por investigadores experientes.
As acusações são graves. Muito graves.
Além de exploração sexual de menores — que já é algo monstruoso por si só —, Hytalo também responde por produção e armazenamento de material com pornografia infantil. São crimes que, se comprovados, podem levar a penas severíssimas. A gente tá falando de anos atrás das grades.
E não para por aí: o influenciador ainda é acusado de corrupção de menores. Ou seja, aliciamento puro e simples. Transformar adolescentes em objeto de gratificação sexual alheia. É de cortar o coração.
O caso tomou proporções maiores porque Hytalo não agia sozinho. Há indícios de que ele integrava uma rede — outros envolvidos estão sendo investigados. Isso aqui é só a ponta do iceberg, e todo mundo sabe.
E agora, o que esperar?
O MP-RJ já entrou com a denúncia na Justiça. Caberá ao tribunal decidir se aceita ou não as acusações e se levará o caso a julgamento. Enquanto isso, Hytalo Santos responde em liberdade — algo que, convenhamos, gera certo desconforto.
O caso serve como um alerta brutal para famílias, plataformas digitais e para a sociedade como um todo. A internet não é um parque de diversões. Pessoas mal-intencionadas se escondem atrás de perfis bonitos e seguidores numerosos.
Fica a lição: likes não carregam caráter. E, às vezes, quem brilha na tela esconde as sombras mais densas.