
Era uma terça-feira comum no movimentado trânsito de Aracaju quando o inesperado aconteceu. Por volta das 18h30, no cruzamento da avenida Melício Machado com a rua Itabaianinha, um motociclista decidiu cruzar completamente a linha do assédio.
Testemunhas relatam que o homem, de 27 anos, se aproximou de forma agressiva de um carro onde estava uma mulher sozinha. E não foi qualquer aproximação – ele literalmente colocou a mão dentro do veículo, tentando tocar a vítima de maneira totalmente inapropriada.
O que ele não contava era com a rápida reação de quem estava por perto. Algumas pessoas viram a cena absurdamente clara e não hesitaram: ligaram imediatamente para a polícia. Em questão de minutos, a guarnição da PM chegou ao local.
Flagrante feito e a fuga que não deu certo
Quando o motociclista percebeu que a coisa tinha ficado feia – e que sua "cantada" criminosa tinha dado totalmente errado – tentou fugir. Mas é aquela velha história: quem faz merda geralmente se enrola nela mesmo.
Os policiais conseguiram interceptá-lo não muito longe dali, ainda na zona Sul da cidade. Preso em flagrante, o homem agora responde por importunação sexual, crime que não é brincadeira nenhuma – pode render de 1 a 5 anos de cadeia.
O problema que vai além desse caso
Esse incidente específico, acontecido no último sábado (6), me faz pensar: quantas mulheres não passam por situações similares no trânsito ou nas ruas e sequer conseguem fazer a denúncia?
O delegado Emerson Brandão, que está cuidando do caso, foi bem claro: "O comportamento do indivíduo foi absolutamente reprovável". E olha que eu raramente concordo com autoridades, mas dessa vez ele tem toda a razão.
O pior de tudo? O suspeito já tinha passagens pela polícia por outros delitos. Parece que algumas pessoas simplesmente não aprendem.
A vítima, felizmente, não sofreu ferimentos físicos, mas esses traumas psicológicos... bem, esses demoram muito mais para cicatrizar. Ela prestou depoimento e deve acompanhar o caso de perto.
Enquanto isso, o preso está à disposição da Justiça. Tomara que esse caso sirva de exemplo para outros que pensam em cometer esse tipo de violência.