SC: Monitoras de Creche Acusadas de Chacoalhar e Imobilizar Crianças Durante Soneca
Monitoras de creche em SC acusadas de agredir crianças

Imagine o momento mais frágil do dia: a hora da soneca. Agora imagine esse momento violado por mãos que deveriam cuidar. Foi exatamente isso que aconteceu numa creche de Santa Catarina, e os vídeos são de cortar o coração.

Duas monitoras, hein? Duas adultas responsáveis por um grupo de crianças pequenas, estão no centro de uma investigação pesada. A polícia tá com a faca e o queijo na mão: imagens de câmeras de segurança mostram elas praticando atos absolutamente inacreditáveis durante o horário do soninho.

O que as câmeras capturaram? Cenas que beiram o surreal. Não foi um deslize, um momento de estresse. Foram várias ações, repetidas, contra mais de uma criança. A técnica era cruel: imobilizar os pequenos no colchonete, pressionando seus corpos com força, e depois... chacoalhar. Chacoalhar com uma violência que chega a dar náusea. Tudo para que elas parassem de chorar e pegassem no sono.

Não foi um episódio isolado

É isso que mais assusta. A investigação, que começou semana passada, aponta que a prática era quase... rotineira. Os pais, é claro, ficaram arrasados. Totalmente em choque. Como confiar seus filhos a um lugar assim depois de ver uma coisa dessas?

O delegado Gabriel Furtado, que tá comandando o caso, foi direto: "As imagens falam por si só. Mostram condutas claras de maus-tratos, com uso de força física desnecessária e perigosa contra crianças que estão sob seus cuidados".

As duas mulheres, cujos nomes a gente ainda não pode divulgar, já foram identificadas e indiciadas. O crime? Maus-tratos, claro. E olha, a pena pode chegar a um ano de detenção, mais multa. Mas sinceramente? Para muitos, parece pouco perto do estrago que uma agressão dessas pode causar numa criança.

E agora, o que acontece?

As monitoras vão responder pelo que fizeram em liberdade, pelo menos por enquanto. O termo circunstanciado já foi encaminhado pra Justiça. A creche, por sua vez, se pronunciou—disse que está colaborando com a investigação e que afastou as funcionárias na lata. Nada mais óbvio, né?

O caso serve como um alerta vermelho para todos. Um puxão de orelha necessário para a gente lembrar que a supervisão em ambientes infantis não pode falhar. Nem por um segundo. Os pais depositam uma confiança cega nesses lugares, e uma quebra dessa confiança é, sem dúvida, uma das piores coisas que podem acontecer.

Fica aquele aperto no peito. E a pergunta que não quer calar: quantas vezes isso pode ter acontecido sem que as câmeras—ou alguém—tivessem visto?