
Imagine sair de casa para uma tarefa simples como comprar pão e voltar para casa marcado pela violência. Foi exatamente isso que aconteceu com um senhor de 73 anos na última quinta-feira (4) em Divinópolis, centro-oeste mineiro.
Por volta das 14h30, quando o sol ainda estava alto, o idoso caminhava tranquilamente pela Rua Pernambuco - aquela região próxima ao centro da cidade - quando sua rotina foi interrompida de forma brutal. Um indivíduo, que parecia estar à espreita, se aproximou com intenções claramente violentas.
A cena foi captada por câmeras de segurança - e é de cortar o coração. O agressor deu um soco no rosto do idoso com uma força desmedida, derrubando-o no chão. Enquanto a vítima tentava se recuperar do impacto, o meliante não perdeu tempo: pegou a carteira do senhor e fugiu como um rato, deixando para trás um homem confuso, assustado e machucado.
Rápida resposta das autoridades
O que o criminoso não contava era com a eficiência - surpreendente, diga-se de passagem - do sistema de vigilância da cidade. As imagens foram analisadas rapidamente, e em questão de horas a Polícia Civil já tinha um nome: trata-se de um homem de 28 anos, com um histórico nada admirável.
O Ministério Público de Minas Gerais não ficou parado. Na sexta-feira (5), seguindo o ritmo acelerado do caso, ingressou com um pedido de prisão preventiva do acusado. A promotoria argumenta, com toda razão, que se trata de um crime especialmente repugnante - afinal, estamos falando de violência contra alguém que deveria ser protegido por sua condição de vulnerabilidade.
O que diz a lei?
O Estatuto do Idoso é claro como cristal: crimes contra pessoas com mais de 60 anos têm penas aumentadas. E não é para menos - nossa sociedade precisa proteger aqueles que já deram tanto por nós. Roubo qualificado (com violência) já é grave por si só, mas quando a vítima é idosa, a coisa fica ainda mais séria.
O caso agora está nas mãos da Justiça, que precisa decidir sobre o pedido de prisão. Enquanto isso, o idoso se recupera dos ferimentos - físicos e emocionais - em casa. Vizinhos relatam que ele ainda está bastante abalado com o ocorrido, e quem pode culpá-lo?
É triste pensar que em uma cidade como Divinópolis, conhecida por seu clima acolhedor, coisas assim ainda aconteçam. Mas a rapidez na identificação do suspeito dá uma pontinha de esperança - talvez o sistema esteja, finalmente, começando a funcionar como deveria.