Eis que mais um caso sombrio surge no interior do Maranhão – e dessa vez, na pacata Codó. A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (2) um homem de 32 anos, acusado de aliciar uma garota de apenas 14 anos. Sim, você leu certo: catorze anos.
Não foi por acaso. A operação surgiu depois de denúncias anônimas – aquelas que a gente sempre torce para serem levadas a sério – e de investigações minuciosas que revelaram conversas absolutamente impróprias entre o suspeito e a adolescente.
O pior? Tudo acontecia pelas redes sociais. Plataformas que deviam conectar pessoas, não destruir vidas.
Como tudo aconteceu
Segundo as autoridades, o homem usava perfis falsos – clássico, né? – para se aproximar de menores. Ele prometia coisas. Oferecia presentes. Criava uma ilusão perigosa que poderia ter terminado muito, muito mal.
A menina, ainda bem, contou para a família. Alguém teve coragem de agir. E a polícia moveu-se rápido.
A prisão foi em flagrante. Na casa dele, encontraram celulares e prints das conversas. Provas que não deixam margem para dúvida.
E agora, José?
O preso vai responder por aliciamento de criança ou adolescente para fins sexuais. Crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Se condenado, pode pegar até quatro anos de cadeia.
Mas cá entre nós: será que isso é suficiente? Será que punições mais duras não fariam alguns pensarem duas vezes antes de agir?
Enquanto isso, a vítima recebe apoio. A família está sendo acompanhada. E a comunidade, mais uma vez, fica de olho.
Esse tipo de caso não é isolado. Acontece no Brasil inteiro, todo santo dia. E a gente precisa falar sobre isso. Não dá pra fingir que não é com a gente.
