
Finalmente a justiça alcançou quem tentou escapar dela. Dois anos se passaram desde a condenação, mas o braço da lei não esquece - e não perdoa.
Numa operação que misturou inteligência policial e pura persistência, a Polícia Civil de Rondônia botou as mãos num homem que vivia fugindo de seu passado sombrio. Condenado por um daqueles crimes que revoltam qualquer cidadão de bem: estupro de vulnerável.
A captura aconteceu na Zona Leste de Porto Velho, região que vem se tornando palco frequente de operações do tipo. Os policiais - que merecem todo o crédito aqui - agiram com precisão cirúrgica, localizando o foragido sem maiores incidentes.
Imagino o susto do sujeito quando percebeu que a fuga tinha chegado ao fim. Dois anos vivendo na sombra, procurando não chamar atenção, achando que talvez tivesse escapado. Que engano colossal.
O peso da condenação
O tribunal já havia falado, e alto: 12 anos de reclusão inicialmente. A pena veio depois de um processo que deve ter revirado o estômago de qualquer um que acompanhou os detalhes. Crimes sexuais contra vulneráveis estão entre os mais repudiados pela sociedade - e com toda a razão.
O pior? Ele recorreu, é claro. Quem não recorria? Mas a justiça de segundo grau manteve a decisão, aumentando ainda mais a pena. Agora são 14 anos para pensar no que fez.
Operação não para
Enquanto isso, a Polícia Civil segue trabalhando. Essa captura específica faz parte da Operação Sentinela, que soa quase poética considerando que está justamente vigiando aqueles que tentam burlar o sistema.
O delegado Emerson Moreira, que coordenou a ação, deixou claro: "A prisão demonstra o compromisso inabalável da polícia em fazer cumprir decisões judiciais". E olha, depois de uma espera de dois anos, essa fala tem um peso considerável.
O que me faz pensar: quantos outros estão por aí, achando que escaparam? Essa operação deveria servir de aviso - ninguém realmente escapa. Pode demorar, mas a conta sempre chega.
O preso agora aguarda nos rigores da lei - ironicamente, exatamente onde deveria estar há dois anos. O sistema penitenciário de Rondônia ganhou mais um hóspede que dificilmente causará saudades.
Para a vítima e familiares, um pequeno respiro. Saber que o responsável está atrás das grades não apaga o trauma, mas deve trazer alguma sensação de justiça feita. E às vezes, na falta da cura, a justiça é o melhor que podemos oferecer.