Desaparecimento de adolescente em Natal: família protesta e exige respostas das autoridades
Família protesta por desaparecimento de adolescente em Natal

O silêncio das autoridades está sendo mais assustador que a noite escura na periferia de Natal. Há dias, a família de Lucas (nome fictício), um garoto de 16 anos que sumiu sem deixar vestígios na Zona Norte, vive um pesadelo que ninguém mereceria. E decidiram botar a boca no trombone.

Nesta sexta-feira (19), parentes e amigos ocuparam as ruas com faixas, fotos e um grito que ecoou mais alto que o barulho dos carros: "Cadê o Lucas?". A cena — dessas que arrepiam até os mais durões — mostrou mães com olhos inchados, pais com as mãos trêmulas segurando cartazes e vizinhos que, mesmo sem conhecer o menino, vieram somar forças.

O sumiço que ninguém explica

Tudo começou naquela tarde comum, dessas que a gente nem imagina que vai virar história. Lucas saiu pra comprar pão num mercadinho a três quadras de casa e... puff! Someu feito tecla Ctrl+Z. Nem celular, nem mochila, nenhum recado estranho. Só o vazio.

A delegacia? Registrou o BO, mas até agora — pasmem! — zero pistas concretas. "É como se meu filho tivesse virado fumaça", desabafa a mãe, que prefere não se identificar por medo. E não é pra menos: enquanto isso, os boatos na comunidade fervilham mais que café na hora do rush.

O protesto que virou caso (de saúde) público

O ato chamou atenção não só pelo drama humano — daqueles que arrancam lágrimas até de pedra — mas pela criatividade do desespero. Além dos tradicionais "queremos respostas", a família espalhou pela cidade lambe-lambes com o rosto do adolescente e um número de WhatsApp pra quem souber de algo.

  • Vizinhos relatam que o garoto era "tranquilo, daqueles que nem arrumava confusão no futebol"
  • Moradores reclamam da iluminação pública na região — "aqui vira terra de ninguém depois das 18h"
  • Até um abaixo-assinado circula pra pressionar a criação de uma força-tarefa

E enquanto o relógio corre contra a família, uma pergunta fica no ar, mais pesada que o calor potiguar: até quando casos como esse vão ser tratados como "mais um" no arquivo morto das delegacias?