Cris Pereira Condenado a 18 Anos: A Queda do Humorista por Estupro de Vulnerável no RS
Cris Pereira condenado a 18 anos por estupro de vulnerável

O cenário artístico gaúcho acordou para uma notícia que deixou muitos de queixo caído. Cris Pereira, nome conhecido nos palcos do humor, teve sua carreira interrompida bruscamente por uma decisão judicial que ecoou como um trovão em dia de temporal.

Na última quinta-feira, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul fez cair a sentença: nada menos que 18 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. O crime? Estupro de vulnerável – uma acusação grave que mancha para sempre qualquer reputação.

Os Bastidores do Julgamento

A votação não deixou margem para dúvidas. Unânime. Três votos que selaram o destino do comediante de 42 anos. A relatora, desembargadora Ana Isabel de Matos Ribeiro, foi incisiva ao afirmar que as provas colhidas ao longo do processo formavam um "arquipélago de evidências" contra o acusado.

E olha que o caso já vinha sendo construído há tempos. A denúncia original partiu do Ministério Público estadual lá em 2022, mas os fatos remontam a 2021. A vítima, cuja identidade permanece protegida por lei, tinha apenas 14 anos na época dos acontecimentos.

As Peculiaridades do Caso

O que mais choca nessa história toda é o perfil da vítima. Uma adolescente que, segundo os autos, possuía uma "condição física ou mental" que a impedia de oferecer qualquer resistência. Detalhes que tornam o crime ainda mais repugnante, convenhamos.

O julgamento aconteceu na 2ª Câmara Criminal do TJ-RS, e a defesa do humorista – que mantinha certa popularidade na cena local – já anunciou que vai recorrer da decisão. Mas a verdade é que a sentença já caiu como uma luva de ferro.

Regime fechado, para começar. E tem mais: além dos 18 anos de prisão, Pereira terá que pagar uma multa de 20 dias-multa. Cada dia avaliado em um quinto do salário mínimo vigente à época do crime.

O Aftermath Judicial

Agora é aguardar os próximos capítulos dessa tragédia judicial. Os recursos da defesa ainda podem prolongar o desfecho, mas a condenação já deixou marcas profundas no meio artístico regional.

Um caso que serve como alerta severo sobre abuso de vulneráveis. E que demonstra, mais uma vez, que a justiça – ainda que lentamente – acaba alcançando quem comete tamanhas barbaridades.