Criança intoxicada com chumbinho em lanche recebe alta hospitalar em São José do Rio Preto
Criança intoxicada com chumbinho recebe alta em SP

Uma cena que começou como um almoço familiar comum terminou em pesadelo. Na última terça-feira, uma criança de apenas oito anos precisou ser levada às pressas para o Hospital de Base de São José do Rio Preto após ingerir um lanche contaminado com chumbinho.

O menino — que felizmente recebeu alta na quarta-feira após intenso tratamento — apresentava sintomas clássicos de intoxicação: náuseas violentas, sudorese excessiva e uma agitação que assustou todos à sua volta. Os médicos não tiveram dúvidas: era envenenamento por raticida.

Investigação aponta para suspeita dentro de casa

E aqui a trama engrossa. A Polícia Civil não perdeu tempo e abriu investigação para desvendar como o veneno parou no lanche da criança. As pistas? Todas apontam para a própria avó da vítima, uma mulher de 56 anos que supostamente teria colocado o chumbinho não apenas no alimento do neto, mas também no de outros familiares.

Imagina só a cena: a pessoa que deveria proteger, sendo acusada de envenenar a própria família. A delegada Titina Calsavara, que comanda as investigações, confirmou que a hipótese de tentativa de homicídio está sendo levada muito a sério.

O perigo escondido no chumbinho

Pra quem não sabe, chumbinho é o nome popular de um raticato ilegal — e absurdamente perigoso — que infelizmente ainda circula por aí. Ele contém uma substância chamada carbamato, que ataca o sistema nervoso central e pode matar em poucas horas se não houver intervenção médica imediata.

O pior? Esse veneno não tem cheiro, não tem gosto forte… é uma armadilha silenciosa. E as crianças, claro, são as mais vulneráveis.

O que vem por aí?

A criança intoxicada segue em recuperação em casa, mas o caso está longe de terminar. A avó, que já responde por outro inquérito por ameaça, pode agora enfrentar acusações muito mais graves.

Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: como um produto tão perigoso continua tão acessível? É um alerta para todos nós — a vigilância precisa começar dentro de nossas próprias casas.

O caso serve como um daqueles choques de realidade. A gente nunca espera que coisas assim aconteçam tão perto… até que acontecem.