Criança de 2 anos sofre fratura em creche de SP: mãe relata desamparo e negligência
Criança de 2 anos fratura perna em creche de SP

Imagine receber aquela ligação que qualquer pai ou mãe teme: seu filho pequeno se machucou gravemente. Foi exatamente o pesadelo que atingiu uma família em São Vicente, litoral de São Paulo, nesta semana terrível.

O caso – francamente chocante – aconteceu numa creche da região. Um menino de apenas dois anos, sim, dois aninhos apenas, acabou com a perna fraturada depois de uma confusão com outro coleguinha. Detalhe que corta o coração: a criança sequer conseguiu ser atendida direito no local.

A mãe, cujo nome preferimos preservar, contou tudo com a voz ainda embargada. Ela disse, sem rodeios, que a equipe da creche simplesmente não soube o que fazer. Nada de primeiros socorros decentes, nenhum protocolo de emergência seguido. Uma cena de despreparo total, segundo seu relato.

O Desespero de Uma Mãe

"Foi um misto de pânico e indignação", desabafa ela. Quando chegou ao local, encontrou o filhinho chorando de dor, sem qualquer atendimento adequado. A perna já estava inchada e roxa – sinal claro de que algo muito grave havia acontecido.

O que mais dói, além da fratura evidentemente, é a sensação de abandono. A creche, que deveria ser um lugar de proteção, se transformou num cenário de desamparo. A demora para acionar ajuda profissional? Inexplicável. A falta de preparo dos funcionários? Assustadora.

O Aftermath e a Busca por Justiça

Depois do susto inicial, veio a corrida contra o tempo. Exames, raio-x, gesso... toda aquela via-crúcis médica que nenhuma criança tão pequena merece passar. A fratura foi confirmada – e o tratamento vai ser longo e doloroso.

Agora, a família busca respostas. Como uma briga entre crianças tão novinhas resultou numa fratura? Por que ninguém interveio a tempo? E o mais importante: por que a assistência foi tão negligenciada?

Especialistas em educação infantil que consultamos foram categóricos: situações de conflito entre crianças pequenas são comuns, sim, mas a supervisão adulta constante é absolutamente não negociável. E protocolos de emergência? Esses têm que estar na ponta da língua de todo mundo que trabalha com crianças.

O caso tá repercutindo forte na região, e não é pra menos. Ele levanta debates urgentes sobre a qualidade do atendimento em creches, a formação dos profissionais e, claro, a segurança dos nossos pequenos.

Enquanto isso, o menino tenta se recuperar em casa – com dor, com medo, mas pelo menos cercado do amor da família. Uma família que agora luta não só pela recuperação física do garoto, mas por respostas e por justiça.