
Há mais de um mês, a estudante trans desapareceu em Ilha Solteira, no interior de São Paulo, e desde então, familiares e amigos aguardam por notícias. As buscas pelo seu corpo estão concentradas no rio Paraná, onde equipes do Corpo de Bombeiros trabalham incansavelmente.
Segundo relatos, a jovem foi vista pela última vez no início de junho, e seu desaparecimento mobilizou a comunidade local. A Polícia Civil também investiga o caso, mas até o momento não há pistas concretas sobre o que aconteceu.
Mobilização nas redes sociais
Amigos e familiares da estudante têm usado as redes sociais para compartilhar informações e pedir ajuda na busca. Cartazes com sua foto e detalhes de seu desaparecimento foram espalhados pela cidade.
"Ela era uma pessoa querida, sempre sorridente. Não sabemos o que aconteceu, mas queremos respostas", disse uma amiga próxima, que preferiu não se identificar.
Buscas no rio Paraná
As equipes de resgate estão focadas em trechos do rio Paraná, onde há suspeita de que o corpo possa estar. Mergulhadores e barcos têm sido utilizados na operação, que enfrenta desafios devido às correntezas e à profundidade do rio.
"Estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance", afirmou um dos bombeiros envolvidos nas buscas. "A família merece ter um desfecho para essa história."
Apoio à família
A comunidade LGBT+ local tem se mobilizado para oferecer suporte emocional e logístico à família da estudante. Organizações de direitos humanos também estão acompanhando o caso de perto.
O desaparecimento de pessoas trans no Brasil ainda é um problema grave, muitas vezes associado à violência e à falta de investigação adequada. Este caso reacende o debate sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes.