Imagine deixar sua filha na escola pensando que está em um ambiente seguro... só para descobrir horas depois que ela foi vítima de uma agressão brutal dentro da própria sala de aula. É exatamente o pesadelo que uma família goianiense está vivendo nesta quarta-feira.
O caso – francamente revoltante – aconteceu numa escola estadual de Goiânia. Uma adolescente, cuja identidade preservamos por óbvias razões, foi submetida a uma sessão de violência que deixaria qualquer pessoa de cabelos em pé. Tudo foi registrado em vídeo, que circula pelas redes sociais feito rastilho de pólvora.
As imagens são duras, cruéis. Mostram a jovem sendo alvo de socos desferidos com força total por outras estudantes. O pior? A agressão acontecia enquanto outras alunas assistiam... algumas até filmando a cena como se fosse entretenimento. Que mundo é esse?
As consequências da brutalidade
O resultado não poderia ser mais trágico: a vítima teve um dente quebrado durante a espancamento. Sim, leu direito – um dente literalmente partido ao meio pela força dos golpes. Além dos cortes e hematomas visíveis no rosto, é claro.
A família, naturalmente devastada, não mede palavras ao descrever o ocorrido. "Foi uma cena de horror", desabafa um parente que preferiu não se identificar. "Ela foi para a escola aprender, não para ser espancada como se fosse num ringue de luta."
E a escola? O que fez?
Essa é a pergunta que não quer calar. Segundo relatos, a direção do colégio foi notificada imediatamente após o incidente. Mas aqui vai um detalhe importante: a agressão teria acontecido durante o horário de aula, levantando sérias questões sobre a supervisão dos responsáveis.
O caso já está nas mãos da polícia. A Delegacia Estadual de Investigações de Crimes contra a Criança e o Adolescente abriu investigação para apurar todos os detalhes – e, espera-se, responsabilizar as agressoras.
Enquanto isso, a vítima recebe atendimento médico e psicológico. Porque não são apenas os dentes que quebram nessas situações: a confiança, a sensação de segurança e a saúde mental também vão para o beleléu.
Este caso escancara uma realidade perturbadora sobre a violência nas escolas brasileiras. Não é brincadeira de criança, não é "coisa de adolescente" – é crime, puro e simples. E precisa ser tratado como tal.
