Segundo adolescente é preso em Manaus por espancamento fatal com motivação homofóbica
2° adolescente preso por crime homofóbico fatal em Manaus

O clima em Manaus está pesado. A notícia correu rápido pelos becos e avenidas da cidade: mais um adolescente foi algemado pela polícia, envolvido num daqueles casos que deixam a gente sem ar. Dessa vez, a motivação? Puro ódio.

Segundo fontes próximas à investigação — que preferiram não se identificar, claro —, o garoto de 16 anos teria participado ativamente do espancamento que tirou a vida de outro adolescente. A vítima, que não teve o nome divulgado, foi atacada após sofrer injúrias homofóbicas. Uma tragédia anunciada, como tantas outras que a gente vê por aí.

Os detalhes que arrepiam

Não foi um crime qualquer. Testemunhas contam que a agressão começou com palavras cortantes, daquelas que doem mais que soco. Depois, escalou para algo indefensável: chutes, pedradas, uma violência que não poupou nem quando a vítima já estava caída. "Parecia que tinham ódio acumulado", disse um morador da região, ainda abalado.

O primeiro suspeito — também menor de idade — já estava atrás das grades desde a semana passada. Agora, com a segunda prisão, a Delegacia de Homicídios acredita ter fechado o cerco. Mas será que isso basta? A pergunta fica no ar, como um soco no estômago de quem acompanha o caso.

Repercussão e números que assustam

Os dados do Disque 100 não mentem: o Amazonas registrou um aumento de 30% nos casos de violência contra a população LGBTQIA+ só este ano. E Manaus lidera, com folga. "É como se cada esquina escondesse um perigo", desabafa uma ativista local, que pede para não ser identificada — medo, sabe como é?

  • Dois adolescentes presos
  • Vítima não resistiu aos ferimentos
  • Crime ocorreu na Zona Leste da capital
  • Motivação homofóbica confirmada

Enquanto isso, nas redes sociais, o caso virou polêmica. De um lado, quem pede punição exemplar. De outro, os de sempre, questionando: "E se fosse ao contrário?" Como se houvesse algum "contrário" que justificasse tamanha barbárie.

Agora, resta esperar. A Justiça vai decidir o futuro desses jovens — porque sim, ainda são jovens, apesar de tudo. E a cidade? Continua respirando esse ar pesado, entre o medo e a esperança de que casos como esse não se repitam. Mas a gente sabe como a história costuma terminar, não é?