
Imagine só: você está trabalhando tranquilamente, dirigindo seu carro como motorista por aplicativo, quando de repente — sem mais nem menos — um casal resolve descarregar a raiva do mundo no seu veículo. Foi exatamente o que aconteceu com um profissional em Belo Horizonte nesta semana.
O cara, que prefere não se identificar (e quem pode culpá-lo?), contou que tudo começou com uma discussão besta no trânsito. Mas aí a coisa degringolou feio. O casal, que parecia ter acordado com o pé esquerdo, partiu pra cima do carro como se fosse um alvo em um jogo de arremesso de raiva.
O estrago foi de doer
Vidros quebrados, lataria amassada, retrovisor arrancado — o serviço completo. Parecia que tinham usado o pobre carro como válvula de escape para todos os problemas do relacionamento deles. "Foi uma agressão gratuita", desabafou o motorista, ainda visivelmente abalado.
E o pior? Testemunhas disseram que o casal agiu com uma fúria que dava medo. Não satisfeitos em apenas xingar, meteram o pé na lataria, socaram os vidros... Uma verdadeira cena de filme de terror urbano.
O que diz a lei?
Bom, pra variar, a situação é mais complicada do que parece. Especialistas em direito criminal explicam que esse tipo de caso pode ser enquadrado como dano qualificado — e aí a coisa fica séria. Mas convenhamos: de pouco adianta a lei quando seu ganha-pão fica parecendo um latão de lixo reciclável, né?
O motorista já registrou boletim de ocorrência, mas sabe como é... Entre o papel e a realidade, existe um abismo de burocracia. Enquanto isso, ele fica sem trabalhar — e sem entender por que algumas pessoas acordam escolhendo a violência como forma de comunicação.
Moral da história? BH tá precisando urgentemente de uma dose extra de bom senso no trânsito. E de uns abraços grátis também, porque tá cada um por si nessa selva de pedra.