
Imagine sair para trabalhar e, de repente, se ver no meio de um pesadelo. Foi exatamente o que aconteceu com um motorista de aplicativo na capital paulista nesta semana. O homem — que preferiu não se identificar — acabou virando refém de bandidos por quase quatro horas. Um verdadeiro filme de terror, só que na vida real.
Tudo começou quando ele aceitou uma corrida em um bairro da zona leste. Mal sabia que aquela viagem mudaria completamente seu dia. Segundo relatos, assim que entrou no carro, um dos passageiros — que parecia tranquilo a princípio — sacou uma arma e anunciou o sequestro. "Fiquei gelado, pensei que fosse morrer ali mesmo", contou o motorista, ainda abalado.
Horas de angústia e medo
Os criminosos, que agiram com frieza, levaram o veículo para um local ermo. Lá, fizeram o profissional de refém enquanto tentavam descobrir como desbloquear o aplicativo para roubar seus ganhos. Quatro horas. Quatro horas intermináveis de ameaças, insultos e muito, muito medo.
O que mais choca nesse caso? A frieza dos bandidos. Em determinado momento, chegaram a oferecer água ao motorista — como se isso pudesse amenizar o trauma do sequestro. "Eles alternavam entre gritar comigo e falar normalmente, como se nada estivesse acontecendo", revelou a vítima.
O alívio veio, mas o trauma ficou
Por sorte — ou talvez porque não conseguiram o que queriam —, os criminosos resolveram soltar o motorista. Jogaram o carro em um terreno baldio e fugiram como fantasmas na madrugada. O veículo? Amassado, mas intacto. O psicológico do profissional? Bem, esse vai demorar para se recuperar.
A polícia já está investigando o caso, mas até agora não há pistas concretas sobre os sequestradores. Uma coisa é certa: esse tipo de crime está se tornando cada vez mais comum nas grandes cidades. E os motoristas de aplicativo? Estão virando alvo fácil para bandidos sem escrúpulos.
Enquanto isso, o motorista — que teve coragem de contar sua história — tenta retomar a rotina. "Não sei quando vou voltar a dirigir com tranquilidade", desabafa. Quem pode culpá-lo?