
Mais um caso de irresponsabilidade ao volante — e dessa vez com um final que poderia ter sido muito pior. Na noite de sábado, 30 de agosto, por volta das 23h, um motorista que claramente não estava em condições de dirigir atropelou uma mulher de 36 anos na Avenida Afonso Vaz de Melo, no bairro Barreiro, região oeste de Belo Horizonte.
Testemunhas disseram que o condutor nem sequer diminuiu a velocidade após a colisão. Tentou fugir como se nada tivesse acontecido. Que absurdo, não?
Mas eis que a sorte — se é que podemos chamar assim — não estava do lado dele. Um outro motorista, que presenciou tudo, decidiu intervir. Bloqueou a fuga do suspeito com o próprio carro até a chegada da Polícia Militar.
Bafômetro? Nem pensar
Ao ser abordado, o motorista — cuja identidade ainda não foi divulgada — estava visivelmente alterado. Segundo os policiais, seus olhos estavam vermelhos, a fala arrastada e o cheiro de álcool era inconfundível. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro, claro. Alguém aí surpreso?
A vítima, uma mulher de 36 anos, foi rapidamente atendida pelo SAMU e levada para um hospital da região. Felizmente, os ferimentos não eram graves. Mas poderia ser diferente — e todos sabemos disso.
Prisão imediata e a lei severa
O homem foi detido na hora. Preso em flagrante por dirigir sob influência de álcool e — pasmem — por tentativa de fugir sem prestar socorro. Seu carro, um Volkswagen Gol branco, foi apreendido e levado para o pátio do Departamento de Trânsito.
O caso agora está sob a responsabilidade da 12ª Delegacia de Polícia Civil. E algo me diz que a justiça vai ser rápida nesse caso. A população já está de olho.
É mais um daqueles episódios que nos fazem pensar: até quando? Até quando veremos notícias assim? Até quando a mistura de álcool e volante vai continuar sendo uma combinação mortal — e, pior, tolerada por alguns?
Enquanto isso, a vítima se recupera. E o motorista irresponsável responde perante a lei. Que sirva de exemplo. Urgentemente.