Influenciadora procurada pela Interpol por atropelamento fatal faz lives como se nada tivesse acontecido
Influenciadora procurada pela Interpol faz lives normalmente

Ela posta, ri, interage com seguidores — tudo como se a vida não tivesse virado de cabeça para baixo. Enquanto a Interpol emite alerta vermelho, a influenciadora digital mantém sua rotina de lives e stories, ignorando o fato de ser procurada por ter atropelado e matado um personal trainer em Manaus.

O caso, que chocou a capital amazonense no início do ano, voltou à tona com essa reviravolta surreal. A moça — que prefere não citar o nome para não dar ibope — simplesmente desapareceu depois do acidente. Agora, reaparece online como se fosse só mais uma criadora de conteúdo qualquer.

Do asfalto para as redes

Testemunhas contam que o atropelamento foi violento. O personal trainer, conhecido por transformar vidas através da academia, teve a própria vida interrompida de forma brutal. E a motorista? Fugiu sem prestar socorro — detalhe que pesa ainda mais na acusação.

O que espanta mesmo é a cara de pau. Enquanto a família da vítima chora a perda, ela posta dancinhas e responde comentários como se não houvesse um mandado de prisão internacional com seu nome.

Justiça nas redes ou justiça de verdade?

Alguns seguidores já começaram a notar a ironia cruel: "Faz live, mas não aparece na delegacia". Outros, pasmem, ainda defendem a influencer — prova de que o culto às celebridades digitais pode cegar até para crimes graves.

A polícia não divulga detalhes da investigação, mas fontes afirmam que a tecnologia está ajudando: os IPs das transmissões podem ser a peça que faltava para localizá-la de vez. Resta saber se a justiça será tão rápida quanto seus dedos ao digitar legendas para fotos.

Enquanto isso, nas ruas de Manaus, o caso virou assunto em todos os cantos. De boteco a salão de beleza, todo mundo tem uma opinião — mas uma coisa é certa: ninguém entende como alguém pode agir com tanta naturalidade depois de algo tão grave.