
Era um dia comum em Macaé — ou pelo menos parecia ser — até a Polícia Militar dar de cara com uma gambiarra que deixaria até o mais criativo dos "artesãos" urbanos com vergonha. Uma ligação clandestina de água, dessas que fazem o relógio girar ao contrário como em filme de ficção, foi descoberta durante uma fiscalização de rotina.
Não foi preciso muito: os olhos treinados dos PMs notaram algo fora do lugar na rede de abastecimento. E quando dizem que água e eletricidade não combinam, ninguém avisou os responsáveis por essa obra-prima da ilegalidade — que, além de tudo, colocava em risco a estrutura pública.
O que a PM encontrou?
Eis o cenário:
- Uma tubulação não autorizada, mais escondida que presente de avarento
- Indícios de que o "serviço" funcionava há tempos — e quem pagava a conta era o contribuinte
- Riscos à rede regular de abastecimento (imagina a pressão da água com esses "atalhos")
"Isso aqui é um prato cheio para problemas", comentou um dos policiais, enquanto registrava as imagens. E não é que ele tem razão? Quando o assunto é água, todo mundo sabe — ou deveria saber — que gato não é só bicho que mia.
E agora, José?
O caso foi parar na delegacia, como era de se esperar. Enquanto isso, a Companhia de Água local deve estar recalculando seus números — afinal, quantos litros deixaram de ser contabilizados? É aquela velha história: quando um não paga, outro paga por ele. Ou melhor, todos nós pagamos.
Moradores da região ficaram entre surpresos e indignados. "A gente paga direitinho, e tem quem dê esses jeitinhos?". A pergunta que fica: quantos outros "atalhos" como esse ainda existem pela cidade?