
Não é novidade para ninguém que a segurança em condomínios virou um dos maiores pesadelos dos paulistanos. E não adianta fingir que o problema não existe — ele bate à porta (literalmente) quando menos se espera. Mas calma, não é preciso entrar em pânico. Com algumas medidas inteligentes, dá para dormir mais tranquilo.
Segurança: Não basta só trancar a porta
Parece óbvio, mas você ficaria surpreso com a quantidade de gente que ainda acha que uma fechadura meia-boca resolve. Spoiler: não resolve. A verdade é que os bandidos estão cada vez mais criativos — e a gente precisa ficar esperto.
- Câmeras que funcionam (e não aquelas que parecem ter sido compradas num bazar dos anos 90)
- Porteiros treinados — não adianta ter um senhorzinho que dorme no plantão
- Sistema de identificação moderno, porque aquela lista de papel no mural já era
Ah, e não se esqueça: vizinho fofoqueiro às vezes é o melhor sistema de alarme que existe. Só não exagere na bisbilhotice, né?
Quando o perigo mora ao lado
Pior do que lidar com bandido de fora é descobrir que o problema está dentro do condomínio. Racismo, homofobia e outros tipos de discriminação não podem ser varridos para debaixo do tapete — até porque tapete não resolve nada.
- Registre tudo: Se vir ou sofrer algo, anote data, hora, testemunhas. Celular hoje em dia é praticamente uma extensão do corpo — use isso a seu favor.
- Acione o síndico: Se ele fizer vista grossa, problema dele também. Condomínio não é terra sem lei.
- Vá além: Delegacia, Ministério Público, ouvidorias. Não tenha medo de fazer barulho — silêncio só beneficia quem pratica o erro.
E aqui vai um conselho de quem já viu muito caso: não espere acontecer com você para se preocupar. Solidariedade entre vizinhos pode fazer toda a diferença.
O que NÃO fazer (sério, não faça)
Todo mundo acha que é o Rambo até levar um susto de verdade. Algumas pérolas que já ouvimos por aí:
- "Ah, mas meu apartamento é alto, ninguém vai subir" — como se ladrão não soubesse usar elevador
- "Deixei a porta aberta só um minutinho" — o suficiente para o azar entrar
- "Não quero me envolver" — até o dia que precisar que alguém se envolva por você
No fim das contas, segurança é como escovar os dentes: tem que fazer todo dia, mesmo quando parece chato. E discriminação? Bem, isso é caso de polícia — literalmente.