
Os comerciantes que trabalham no camelódromo de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, estão cada vez mais preocupados com a falta de segurança no local. Muitos relatam medo constante de assaltos e afirmam não receber o apoio necessário da prefeitura para garantir sua proteção e o funcionamento adequado de seus negócios.
Falta de estrutura e suporte
"Não temos suporte da prefeitura", desabafa um dos vendedores, que prefere não se identificar. Segundo ele, a ausência de políticas públicas voltadas para o comércio informal faz com que os trabalhadores fiquem expostos a situações de risco. "Trabalhamos com medo, sem saber se vamos voltar para casa em segurança", completa.
Relatos de violência
Nos últimos meses, aumentaram os relatos de furtos e assaltos no camelódromo. Os comerciantes afirmam que a falta de iluminação adequada e a ausência de policiamento tornam o local um alvo fácil para criminosos. "Já perdi mercadorias e dinheiro mais de uma vez", conta uma vendedora que há anos trabalha no local.
Impacto no sustento das famílias
A insegurança não afeta apenas o bem-estar dos trabalhadores, mas também seu sustento. Muitos dependem exclusivamente do comércio no camelódromo para manter suas famílias. "Se não vendemos, não comemos", diz outro comerciante, destacando a urgência de medidas que garantam a segurança no local.
Pedido de solução
Os vendedores esperam que a prefeitura tome providências, como a instalação de câmeras de segurança e o aumento do policiamento. "Precisamos de ações concretas, não apenas promessas", cobram. Enquanto isso, seguem trabalhando sob a sombra da insegurança, sem perspectivas de melhora no curto prazo.