Quem diria que aquelas câmeras espertas da Oktoberfest – aquelas que identificavam rostos no meio da multidão – poderiam virar moradoras fixas de Blumenau? Pois é, a prefeitura tá de olho nisso. E olha, não é só pra pegar turista bêbado não.
Segundo fontes do governo municipal, o sistema que funcionou durante a festa da cerveja deixou a polícia tão animada que agora querem instalar essa parafernália tecnológica em pontos estratégicos da cidade. Tipo, pra sempre. Nem parece aqueles experimentos que começam e acabam no mesmo parágrafo, sabe?
Segurança ou vigilância?
Os números impressionam: durante os 19 dias de festa, as câmeras flagraram mais de 100 pessoas com mandados pendentes. Alguns até tentaram disfarçar – um botou peruca, outro usou óculos escuros – mas a inteligência artificial não caiu no conto do vigário.
Mas calma lá, que nem todo mundo tá batendo palma. Tem gente torcendo o nariz pra essa história de "Big Brother municipal". Será que a gente tá trocando privacidade por segurança? Ou será que é o preço inevitável dos tempos modernos?
O que muda na prática
- As câmeras inteligentes podem ser instaladas em locais de grande circulação
- Sistema integrado com bancos de dados policiais em tempo real
- Possibilidade de reconhecer até 50 rostos por segundo – isso é mais rápido que um piscar de olhos!
O prefeito, por sua vez, já soltou aquele discurso padrão: "Não é vigilância, é prevenção". Mas convenhamos, quando a tecnologia avança, a discussão sempre fica no meio do caminho entre o útil e o exagero.
Ah, e detalhe: a implementação definitiva ainda depende de aprovação na Câmara. Ou seja, a briga tá só começando. Enquanto isso, Blumenau segue sendo aquela mistura peculiar de tradição germânica e futurismo tecnológico – e agora, com um toque de ficção científica.
