Justiça de SP Determina Prisão do 6º Suspeito no Caso do Ex-Delegado-Geral Assassinado
SP: Justiça prende 6º suspeito de matar ex-delegado-geral

Eis que a Justiça paulista resolveu dar mais um passo significativo nesse caso que não sai das manchetes — mandou prender o sexto indivíduo suspeito de ter os dedos enfiados no assassinato brutal do ex-delegado-geral de São Paulo, Claudio Edmur Alves de Mendonça. A decisão saiu nesta quinta-feira (18), e digamos que o clima nos corredores do tribunal estava longe de ser tranquilo.

O magistrado da 1ª Vara do Júri de São Paulo não teve dúvidas: decretou a prisão preventiva de mais um homem, agora identificado como Carlos Eduardo Santos, vulgo "Dudu". A justificativa? Risco claro à ordem pública e à investigação — algo que, convenhamos, não é exatamente surpresa num caso desse calibre.

E não para por aí. A Polícia Civil, que está com os nervos à flor da pele, já corre atrás de pistas sobre o paradeiro do tal "Dudu". Até agora, cinco outros suspeitos já estão atrás das grades — quatro por decisão judicial e um porque a própria polícia botou as mãos nele em flagrante. A sensação que fica é que a rede está se fechando, mas ninguém solta um suspiro de alívio ainda.

O crime que não quer calar

O assassinato do ex-delegado-geral aconteceu no dia 12 de agosto, num daqueles episódios que parecem saído de roteiro de filme policial — só que real, triste e violento. Mendonça foi atingido por vários tiros quando estava dentro do próprio carro, na Zona Leste de São Paulo. O veículo, um Honda Civic, ficou todo crivado de balas. A cena era dantesca.

Motivação? Tudo indica que a execução tenha sido encomendada — e que esteja ligada à vingança de facções criminosas. Mendonça, durante sua passagem pela polícia, tinha histórico de operações duras contra o tráfico. Não é difícil conectar os pontos.

O que se sabe sobre os investigados

Os cinco que já estão presos — segundo apurou o G1 — teriam participação direta no crime. Dois deles são apontados como os autores materiais dos disparos. Outros dois fizeram o papel de apoio — rastreamento e logística, como se diz no jargão policial. Já o quinto, preso em flagrante, é suspeito de envolvimento na aquisição dos veículos usados no crime.

Agora, com a ordem contra "Dudu", a investigação ganha fôlego novo. Suspeita-se que ele tenha sido o elog entre os executores e o mandante — figura-chave, portanto. Alguém que sabia das coisas antes de acontecerem.

O Ministério Público já havia pedido a prisão de todos os seis, e a Justiça — pelo menos por ora — concordou. A defesa de alguns dos presos, claro, nega envolvimento. Alega que não há provas sólidas. Mas o juiz entendeu diferente: para ele, o risco de fuga e de obstrução da investigação é real demais para ignorar.

Enquanto isso, a Polícia Civil segue no encalço do sexto nome. E São Paulo inteira observa — com aquele misto de esperança e desconfiança que só quem acompanha justiça brasileira conhece.