
Não foi um dia qualquer na delegacia. O ar pesado, aquele silêncio cortante entre um telefonema e outro — e então, a notícia: o quinto suspeito de participar do assassinato do subtenente da PM, naquele caso que deixou Fortaleza de cabelo em pé, finalmente estava algemado.
Parece que a Polícia Civil do Ceará tá jogando xadrez, e cada peça que cai é um alívio. Dessa vez, o cara preso — cujo nome a gente ainda não pode soltar por questões óbvias — tava escondido num bairro que ninguém chutaria. Sério, nem os vizinhos desconfiavam.
Como tudo aconteceu?
O subtenente, veterano com mais de 15 anos de corporação, foi morto a sangue frio em plena luz do dia. A motivação? Briga por pontos de droga, dizem as investigações. E olha que o quinto preso não era qualquer um: segundo fontes, ele seria o "fogueteiro", responsável por sumir com provas.
Detalhe macabro: a arma usada no crime já tinha histórico. Tinha passado por outras mãos antes, mas isso é papo pra outra hora.
E agora?
A delegada tá confiante. Com esse último preso, acredita-se que a rede toda — desde os olheiros até quem mandou executar — tá com os dias contados. Mas sabe como é né? Cadeia no Brasil é tipo aeroporto: entra e sai quem quer.
Enquanto isso, a família do subtenente segue sem respostas. A esposa, em entrevista rápida, só soltou: "Quero justiça, não vingança". Difícil não ficar com o nó na garganta.