O interior do Ceará ainda respira sob o peso de uma tragédia que parece saída de roteiro de filme policial – mas é dolorosamente real. A Polícia Civil, após dias de apuração intensa, fechou o cerco e identificou a participação direta de quatro indivíduos no assassinato brutal de três pessoas: uma mãe, sua filha adulta e uma adolescente de apenas 17 anos.
O caso, que aconteceu na cidade de Brejo Santo, no sul do estado, não é apenas mais um número nas estatísticas. Ele carrega uma carga de violência que deixou até os investigadores mais experientes de cabelo em pé. As vítimas foram encontradas no último dia 19, dentro de própria residência, e tudo indica – pasmem – que o crime foi meticulosamente planejado.
A teia que se formou:
- Dois dos quatro suspeitos já estão atrás das grades, presos preventivamente. A justiça foi ágil.
- Os outros dois... bem, esses continuam foragidos, e a polícia está com um pente fino para encontrá-los.
- As motivações? Ainda estão sendo costuradas, mas a delegada titular da 20ª DP, Marília Camelo, não descarta nada – briga familiar, rixa pessoal, dívida. Tudo está no páreo.
O mais chocante, talvez, seja a frieza. As primeiras investigações mostram que os assassinos invadiram a casa das vítimas, provavelmente na madrugada de quinta-feira. Não foi um crime passiona,l daqueles que acontecem num acesso de fúria. Foi algo executado a sangue frio.
E a adolescente de 17 anos? Uma fatalidade trágica. Ela simplesmente estava no lugar errado, na hora mais errada possível, visitando a família. A vida dela foi interrompida de forma abrupta e violenta, o que só aumenta a dimensão da crueldade.
A polícia não revelou todos os detalhes – e com razão, para não atrapalhar as investigações – mas adiantou que está trabalhando com hipóteses robustas. O inquérito policial, que corre sob sigilo, já tem um fio condutor claro e as peças estão se encaixando.
O que fica é um sentimento de luto coletivo em Brejo Santo e a pergunta que não quer calar: até quando? Até quando vidas serão ceifadas com tamanha brutalidade no interior do país? A resposta, agora, espera-se que venha através da Justiça.
