Numa jogada que deixou muita gente de queixo caído, a Justiça do Rio deu um belo de um "não" ao pedido de habeas corpus de Oruam. E olha que não foi por falta de argumentos da defesa — o tribunal simplesmente achou que o caso não tinha pernas pra andar.
Pra quem tá por fora da história: o cara tava tentando escapar da cadeia usando o velho truque do habeas corpus. Mas os juízes, com um faro afiado que até cachorro farejador invejaria, cortaram o barato. "Tá achando que é bagunça?" — parece ter sido o pensamento por trás da decisão.
Os pingos nos is
Detalhe curioso: a defesa insistiu que havia "erros processuais graves", mas a corte — num daqueles momentos em que você imagina os juízes trocando olhares de cumplicidade — mandou um sonoro "next!". E não foi por falta de criatividade jurídica, viu?
Entre os motivos apontados:
- Falta de provas concretas de irregularidades
- O histórico do acusado (que, diga-se de passagem, não é lá muito limpo)
- O risco de ele simplesmente dar no pé se solto
Não dá pra negar que a decisão acendeu um baita debate. De um lado, os que acham que a Justiça tá mais dura que torresmo velho. De outro, quem defende que "bandido bom é bandido preso" — e ponto final.
E agora, José?
Com essa porta fechada na cara, a estratégia da defesa vai ter que ser mais esperta que gambá em lixeira alta. Rumores nos corredores do fórum sugerem que o próximo passo pode ser um recurso mais elaborado — quem sabe até com direito a testemunhas e novos elementos.
Enquanto isso, Oruam continua no xilindró, provavelmente contando os dias e pensando onde foi que a coisa desandou. A moral da história? No jogo do gato e rato com a Justiça, nem sempre o queixo mais liso garante a vitória.
