
A Justiça do Rio de Janeiro negou, nesta segunda-feira (13), o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Celsinho da Vila Vintem, acusado de envolvimento em crimes na comunidade. A decisão foi unânime entre os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado (TJRJ).
O réu estava preso preventivamente desde o início do ano, após ser apontado como um dos líderes de uma organização criminosa atuante na região. A defesa alegou ilegalidade na prisão, mas os magistrados entenderam que há indícios suficientes para mantê-lo encarcerado.
Fundamentação da decisão
Em seu voto, o relator destacou que as provas colhidas durante as investigações — incluindo interceptações telefônicas e depoimentos de testemunhas — corroboram a participação do acusado nos crimes. "Há elementos concretos que justificam a manutenção da prisão preventiva", afirmou.
Repercussão na comunidade
Moradores da Vila Vintem acompanharam atentos o desfecho do caso. Alguns comemoraram a decisão judicial, enquanto outros criticaram a demora na resolução de processos semelhantes na região.
O Ministério Público comemorou a decisão, classificando-a como "um passo importante no combate ao crime organizado". Já a defesa informou que recorrerá da decisão em instâncias superiores.