Era para ser mais uma noite de farra, mas o que começou como diversão terminou em encrenca. A polícia de São José do Rio Preto botou um ponto final numa festa que rolava numa chácara da região — e olha que o público não era qualquer um: adolescentes em regime semiaberto, que teoricamente deveriam estar cumprindo medidas socioeducativas.
Segundo relatos, a bagunça já estava no auge quando os agentes chegaram. Música alta, bebida rolando solta e uma galera que, convenhamos, não deveria estar ali. "A gente recebeu denúncias de vizinhos incomodados com o barulho", contou um dos policiais, que preferiu não se identificar. "Quando chegamos, confirmamos que vários dos participantes estavam em regime semiaberto."
Como a polícia descobriu?
Parece que a discrição não é o forte dessa turma. Além das denúncias — porque é claro que festa barulhenta chama atenção —, alguns dos adolescentes estariam usando aparelhos eletrônicos de monitoramento. Sim, aqueles que deveriam garantir que eles ficassem longe de confusão. Ironia? Talvez.
Os organizadores, que ainda não foram identificados, podem responder por facilitar a violação das medidas. Já os adolescentes foram levados de volta às unidades onde cumprem suas penas. A justiça vai decidir o que fazer com eles agora — e, convenhamos, não deve ser nada bom.
E agora?
O caso reacende o debate sobre a eficácia do regime semiaberto. Será que essas medidas estão funcionando? Ou será que alguns estão usando essa "brecha" para continuar se metendo em problemas? A discussão é longa, mas uma coisa é certa: essa turma vai ter que explicar muita coisa nos próximos dias.
Enquanto isso, a chácara — que provavelmente era alugada justamente para esse tipo de evento — ficou vazia. Só restou o silêncio e, quem sabe, um pouco de vergonha na consciência de quem achou que podia burlar o sistema.
