Eis que o Tribunal de Justiça do Ceará resolveu dar continuidade àquele que talvez seja um dos processos mais aguardados - e tensos - dos últimos anos. Na próxima quarta-feira, 3 de setembro, a Quarta Câmara Criminal volta à carga com o julgamento da Chacina do Curió. Sim, aquela mesma que deixou a cidade de Fortaleza com o coração nas mãos.
Dessa vez, a mira da justiça está ajustada sobre mais dois réus - e olha, a coisa promete ser intensa. As sessões anteriores já foram dignas de roteiro de cinema, com reviravoltas que deixariam qualquer um de cabelo em pé. E agora, novos capítulos dessa tragédia real estão prestes a ser escritos.
O que esperar desta quarta fase?
Bom, se depender do que já vimos, preparem-se para depoimentos que cortam como faca. A defensoria pública, sempre afiada, já adiantou que vai apresentar recursos - porque, convenhamos, nesse tipo de caso, cada vírgula importa. E os promotores? Estão com aquela determinação fria de quem não pretende dar trégua.
O caso em si é pesado, daqueles que custam a sair da memória. Seis vidas perdidas de maneira brutal, numa noite que começou como qualquer outra e terminou em tragédia. As investigações - complexas e cheias de idas e vindas - apontaram para execuções que teriam ligação com… bem, melhor não adiantar muito.
Um balanço até agora
Até o momento, a justiça já condenou cinco pessoas - algumas a penas que beiram os absurdos 187 anos de reclusão. Impressionante, não? Mas a sensação que fica é que ainda há muito chão pela frente. Cada fase desse julgamento parece revelar novas camadas de uma cebola que não para de fazer chorar.
E Fortaleza? A cidade acompanha tudo com aquela atenção peculiar de quem sabe que justiça não é apenas palavra no papel. É algo que precisa ser visto, sentido e - principalmente - aplicado. Nas ruas, nas conversas de bar, nas redes sociais… o assunto esquenta tanto quanto o clima local.
Resta saber como essa quarta etapa vai desenrolar-se. Será que teremos novas condenações? Ou surpresas que ninguém esperava? Uma coisa é certa: o TJCE não parece ter pressa, mas também não dá mostras de afrouxar. E talvez seja exatamente isso que precisamos - justiça sendo feita com cuidado, mas sem perder o ritmo.
Ah, e para quem pensa que isso é apenas mais um caso criminal… bem, talvez seja hora de repensar. O que está em jogo aqui vai além das condenações individuais. É sobre como uma sociedade lida com sua própria violência, como enfrenta seus fantasmas e, principalmente, como busca não repetir seus erros.
