
Olha, o judiciário carioca resolveu dar mais uma cartada num daqueles casos que a gente não esquece. O tal do Caso do Brigadeirão, aquele crime brutal contra o sargento Ricardo Bandeira, vai ter uma nova audiência de instrução. Acontece que a defesa de um dos réus – pasme – conseguiu convencer o juiz de que precisa ouvir mais uma testemunha. E lá se vai o processo ganhar mais um capítulo.
Nada é simples, não é mesmo? A nova data já está marcada: 16 de outubro, lá na 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. A justificativa? Dizem que o depoimento dessa tal de Márcia Regina de Souza Cruz é crucial para o lado da defesa. Crucial mesmo, ou só mais uma manobra para protelar? O tempo – e o juiz – vão dizer.
Relembrando a Trama
Peraí, quem não lembra? O sargento Bandeira foi executado a tiros, com nada menos que dez disparos, em plena Avenida Brigadeiro Trompowski, no final de 2022. O homem voltava pra casa, de moto, depois do trabalho. Uma cena de horror que parou a cidade. A motivação? Uma dívida de tráfico, segundo as investigações. Dois homens já estão atrás das grades respondendo pelo crime.
E agora essa. A defesa do réu alega, com todas as letras, que a testemunha tem informações que podem… como dizer… resignificar toda a história. Detalhes que só ela sabe. O Ministério Público, claro, já deu o parecer dele: contra, evidentemente. Alegam que não há novidade relevante que justifique reabrir essa fase. Mas o juiz Eduardo de Oliveira Ribeiro deu ganho de causa à defesa. A balança da justiça pendeu, dessa vez, para o lado do réu.
O Que Esperar Agora?
Bom, a menos que surja um milagre – ou outro recurso –, a tal Márcia vai depor. O que ela vai dizer? Ninguém sabe ao certo. Esse é o tipo de reviravolta que deixa todo mundo de cabelo em pé. A família do sargento, que já aguarda por justiça há tanto tempo, certamente não vê a hora de isso tudo terminar.
É aquele velho jogo judicial. Um passo pra frente, outro pra trás. O caso segue sob sigilo, então temos que nos contentar com migalhas de informação até outubro. Uma coisa é certa: o Rio não esqueceu. E vai ficar de olho.