
Pois é, pessoal, mais um banco na mira do Procon — e dessa vez a conta foi salgada. Quase um milhão e quatrocentos mil reais! A gente até se pergunta: será que essas instituições financeiras nunca aprendem?
O caso rolou em Mogi das Cruzes, onde o Procon municipal identificou — pasmem — várias irregularidades cometidas por um grande banco (que, diga-se de passagem, prefere não ter o nome estampado por aí). A multa aplicada foi de R$ 1.391.598,97. Uma bela quantia, não?
Mas afinal, o que deu errado?
Parece que a criatividade para criar problemas pro consumidor não tem limites. Entre as falhas encontradas, estavam:
- Cobrança de tarifas indevidas — do nada, aparecendo um valor que ninguém autorizou;
- Informações desencontradas e pouco claras nos contratos — aquele texto que ninguém lê porque parece escrito em outra língua;
- Dificuldades absurdas para cancelar serviços ou resolver pendências.
Não é de hoje que reclamações desse tipo pipocam por aí. Só que, dessa vez, o Procon decidiu botar a mão na massa — e no bolso do banco.
E o que isso significa na prática?
Além do valor da multa, que vai direto pros cofres públicos (com sorte, reinvestido em mais fiscalização), a decisão serve de alerta. Um puxão de orelha necessário, na visão de quem defende o consumidor.
— A gente não pode aceitar que bancos continuem agindo como se estivessem acima da lei — comenta um técnico do órgão, que preferiu não se identificar. — O consumidor precisa ser respeitado.
E não para por aí: se o banco quiser recorrer, pode. Mas até lá, a multa tá lá, em vigor, esperando para ser paga.
Fique de olho!
Se você é correntista, fica a dica: revise seu extrato, questione cobranças suspeitas e, se precisar, recorra ao Procon. Afinal, direito do consumidor não é frescura — é lei.
E aí, será que os bancos vão começar a aprender?