COP30: Defesa do Consumidor declara guerra a preços abusivos em plataformas de hospedagem
COP30: Defesa do Consumidor combate preços abusivos em hospedagens

Parece que o famoso "jeitinho brasileiro" está prestes a encontrar seu match. Os órgãos de defesa do consumidor — aqueles heróis anônimos das compras de mercado e planos de saúde — agora miram suas armas em um novo vilão: as plataformas de hospedagem que, segundo denúncias, estão praticando aumentos estratosféricos nos preços por ocasião da COP30.

Belém, que vai receber o evento climático global em 2025, já está no radar. E não é pouco: alguns estabelecimentos estariam cobrando até 500% a mais do que o valor normal. "Isso não é ajuste de preço, é abuso puro e simples", dispara um fiscal do Procon, enquanto revisa dezenas de denúncias.

O que está pegando?

Imagine só: você planeja sua viagem para a conferência mais importante do ano, abre o aplicativo de reservas e... susto! Aquele quarto modesto que custava R$ 150 agora pede R$ 900. "É o mesmo que vender água a R$ 20 durante um apagão", compara uma turista indignada.

As autoridades não estão brincando em serviço. Entre as medidas em estudo:

  • Limite percentual para reajustes durante eventos oficiais
  • Multas que doem no bolso — e como!
  • Criação de um canal exclusivo para denúncias

E os aplicativos?

Ah, as plataformas digitais — essas "inocentes" intermediárias — alegam que apenas refletem a lei da oferta e procura. Mas será mesmo? Especialistas apontam que os algoritmos usados podem, sim, estimular essas distorções. "Quando todo mundo aumenta, o sistema entende que pode empurrar mais", explica um economista digital.

Enquanto isso, na cidade:

  1. Hoteleiros tradicionais reclamam da concorrência desleal
  2. Moradores oferecem quartos em casas particulares
  3. O governo local estuda liberar escolas para hospedagem

O fato é que, com ou sem regulamentação, a COP30 promete esquentar muito mais do que o debate sobre mudanças climáticas. E você, já reservou seu lugar? Ou vai esperar para ver no que dá essa briga entre o mercado e a lei?