Justiça decide: acusados de tortura e morte por causa de celular no interior de SP viram réus
Réus por tortura e morte em briga por celular em Ribeirão Preto

O que começou como uma briga boba por um celular terminou em tragédia - daquelas que deixam qualquer um com um nó na garganta. A Justiça de Ribeirão Preto acabou de dar um passo importante num caso que chocou a região: transformou em réus dois homens acusados de torturar e matar um jovem de 22 anos.

Detalhes? Bem, prepare o estômago. Segundo as investigações, a vítima - vamos chamá-lo de Lucas, porque nomes importam - teria pego o aparelho de um dos acusados sem permissão. Coisa de adolescente, certo? Só que a reação foi digna de filme de terror.

O pesadelo que virou caso de Justiça

Naquela noite de abril, o que deveria ser uma discussão rápida descambou para o inacreditável. Os dois acusados - um de 23, outro de 29 anos - levaram Lucas para um terreno baldio. Lá, segundo testemunhas e provas colhidas, o espancamento durou horas. Sim, você leu certo: horas.

"Quando casos assim chegam até nós, fica claro que perdemos completamente o senso de humanidade", comenta um delegado que acompanha o processo, preferindo não se identificar. O laudo do IML não deixa dúvidas: fraturas múltiplas, hemorragia interna... A crueldade foi tanta que até investigadores experientes ficaram perturbados.

E agora?

Com a decisão judicial desta semana, o processo entra numa nova fase. Os dois réus respondem por:

  • Homicídio qualificado (ou seja, com agravantes)
  • Tortura
  • Ocultação de cadáver (sim, tentaram sumir com o corpo)

Se condenados, a pena pode chegar a 30 anos. Mas aqui vai um detalhe importante: um dos acusados já tinha passagem pela polícia por agressão. "Sinal amarelo que ninguém viu", como diria minha avó.

Enquanto isso, a família de Lucas tenta reconstruir a vida - se é que isso é possível depois de perder um filho por algo tão... banal. "Era um menino bom", diz a mãe, em depoimento emocionado. "Nunca imaginei que um celular pudesse custar a vida dele."

O caso segue como um alerta mórbido sobre como conflitos bobos podem virar tragédias irreparáveis. E você, já parou pra pensar até onde iria por um objeto material?