Professor absolvido de assédio: Justiça afirma que toque não configurou pressão
Professor absolvido em caso de assédio: Justiça explica decisão

Um professor acusado de assédio sexual foi absolvido pela Justiça após o tribunal entender que o toque em uma colega de trabalho não configurou pressão ou intenção libidinosa. O caso, que ocorreu em ambiente escolar, levantou debates sobre os limites do contato físico no âmbito profissional.

O veredito judicial

Segundo os autos do processo, o magistrado destacou que "o simples toque, sem outros elementos concretos, não pode ser considerado assédio". A decisão ressaltou a ausência de provas que demonstrassem qualquer tipo de coerção ou investida sexual por parte do docente.

Os argumentos da defesa

  • O contato foi breve e isolado
  • Não houve repetição da conduta
  • Faltou demonstração de constrangimento imediato

Reações ao caso

Especialistas em direito penal divergem sobre a interpretação. Enquanto alguns defendem a necessidade de "análise contextual rigorosa", outros alertam para o risco de naturalização de comportamentos invasivos.

O caso reacendeu discussões sobre protocolos de conduta em instituições de ensino e a importância de capacitação sobre assédio para profissionais da educação.